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Por RFI

Foto: Reprodução/Pixabay

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Para quem duvida das mudanças climáticas, alguns dados assustadores deste fim de ano reforçam os alertas feitos há tempos pelos cientistas. O ano de 2019 teve cinco meses consecutivos de recordes de temperatura batidos no mundo e encerra também a década mais quente já registrada desde que os dados são monitorados, a partir de 1850. A gelada Rússia, acostumada a passar réveillons sob altas camadas de neve, está experimentando o inverno mais quente jamais visto, com “amenos” 5,4°C em meados de dezembro. Isso significa 10°C a mais do que a média histórica para o período. Moscou chegou a recorrer a neve artificial para manter o imaginário do Natal na cidade. A Organização Meteorológica Mundial adverte que, de janeiro a outubro, a temperatura média global foi 1,1°C mais alta do que no período pré-industrial. “Desde os anos 1980, cada década foi mais quente do que a precedente”, alertou a entidade ligada à ONU. A diminuição das geleiras é uma das provas mais irrefutáveis do impacto da elevação da temperatura do planeta. Nos últimos anos, se tornou comum as estações de esqui da Europa enfrentarem dificuldades na alta temporada, simplesmente por não haver neve suficiente para os turistas se aventurarem nas pistas. O ano de 2020 será crucial para o mundo reagir à tendência de aquecimento do planeta: será o ano da entrada em vigor do Acordo de Paris sobre o Clima, assinado em 2015.

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