Com informações do G1 BA
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Amigos, ex-alunos e familiares de Nino e Jeovan participaram de mobilização no Pereira | Foto: Jonathas Ferreira/ Notícias de Santaluz

Um dos corpos encontrados carbonizados dentro do porta-malas de um carro, em Santaluz, no nordeste da Bahia, ainda não foi identificado, mesmo 13 dias após o crime. Segundo informações do Departamento de Polícia Técnica (DPT), o corpo já foi submetido ao teste de DNA, entretanto ainda não há data exata para o resultado do exame. A suspeita da polícia é de que a vítima seja Jeovan Bandeira, que está desaparecido. O outro corpo, já identificado, é de Edivaldo Silva de Oliveira, de 32 anos, conhecido como Nino. Os dois eram amigos, trabalhavam como professores e moravam em Santaluz. De acordo com a polícia, ainda não há suspeitos do crime, e nem informações sobre a motivação. Em entrevista ao G1, Fábio Bandeira, irmão de Jeovan, relatou que está à espera de uma solução para o caso e disse que prefere não especular o que pode ter acontecido. “A investigação é entre eles [policiais], mas a gente não vê tanto êxito. A polícia está trabalhando, então a gente não pode julgar o que poderia ter ocorrido”, disse. Uma semana após um protesto em Santaluz, que reuniu familiares e amigos de Edivaldo Silva e Jeovan, outra manifestação foi realizada por conta do crime, mas desta vez no distrito de Pereira (ver), localizado a cerca de 60 km de Santaluz. No ato, que ocorreu na segunda-feira (20), os participantes levavam cartazes de apoio às famílias, com mensagens contra a violência. A mobilização foi encerrada com um culto ecumênico realizado em uma praça do distrito.

O caso
Jeovan e Nino foram vistos deixando o Colégio Estadual José Leitão, onde trabalhavam, por volta das 22h do dia 10 de junho, e cerca de uma hora depois os dois corpos foram encontrados carbonizados dentro do porta-malas do carro de Nino, que foi incendiado às margens da BA-120. Em entrevista ao Notícias de Santaluz, na segunda-feira (20), o delegado de Santaluz, João Farias, disse que a autoria e a circunstância do crime ainda estão sendo investigadas e que nenhuma hipótese pode ser descartada até o momento.

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