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Por G1

O ministro do TCU Aroldo Cedraz e seu filho, o advogado Tiago Cedraz | Fotos: Foto: Wilson Dias/Agência Brasil e Ruy Baron/Valor/Folhapress

O ministro do TCU Aroldo Cedraz e seu filho, o advogado Tiago Cedraz | Fotos: Wilson Dias/Agência Brasil e Ruy Baron/Valor/Folhapress

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta quarta-feira (10) o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Aroldo Cedraz, seu filho, o advogado Tiago Cedraz e outras duas pessoas por tráfico de influência. Eles são acusados de negociar e receber dinheiro da UTC Engenharia para influenciar o julgamento de processos sobre a Usina Angra 3 que tramitam no TCU. Em nota, a defesa de Aroldo e Tiago Cedraz informou que recebeu a denúncia com “surpresa e indignação” e que, ao longo do processo, irá demonstrar a “lisura” dos dois. A denúncia foi encaminhada ao relator do inquérito que investiga o caso no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin. Segundo a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, há elementos que comprovam a entrega de dinheiro em São Paulo, na sede da UTC e, em Brasília, no endereço onde funciona o escritório de Tiago Cedraz. De acordo com a denúncia, os acertos foram feitos em 2012 e pagos parceladamente até 2014. No total foram pagos R$ 2,2 milhões, segundo Dodge. As investigações têm como base a delação do ex-presidente da UTC Ricardo Pessoa. Na época em que se tornou pública a delação de Pessoa, Aroldo divulgou uma nota para negar as denúncias. Ele disse que sempre agiu com “total isenção” e que suas ações “sempre se pautaram pela ética, lisura e respeito aos princípios republicanos”. Também no período em que saiu a delação, Tiago Cedraz negou irregularidades e declarou que vai provar a inocência do cliente.

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