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Estadão Conteúdo

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmou, em entrevista publicada pelo site do jornal O Globo, que não teria “nada para fazer” em caso de derrota nas urnas, no intuito, segundo o site, de explicar a frase dita na sexta-feira de que não aceitaria em um resultado das urnas “diferente da minha eleição”. “Sei que não tenho nada para fazer (em caso de derrota). O que quis dizer é que não iria, por exemplo, ligar para o Fernando Haddad depois e cumprimentá-lo por uma vitória”, afirmou, acrescentando que “se tiver segundo turno, vai ser o Haddad que vamos enfrentar”. Sobre os protestos que reuniram milhares de pessoas em cidades no Brasil e no exterior, Bolsonaro afirma ter visto “só um certo vulto no Rio de Janeiro e em São Paulo”. “No resto do Brasil, foi um desastre. São apenas minorias contra mim, não existe isso de rejeição de eleitorado feminino ao meu nome”, comentou. O texto do site lembra, contudo, que há uma maior taxa de rejeição da sua candidatura entre as mulheres. Quanto aos próximos passos de sua campanha, Bolsonaro afirma querer participar do debate entre os presidenciáveis a ser realizado na próxima quinta-feira pela Rede Globo, mas que o cirurgião Antonio Luiz Macedo deu uma resposta negativa. “O problema é que o debate demora três horas e a equipe médica tem preocupação com isso. Outra complicação é que teria que ficar em pé muito tempo”, disse Bolsonaro, que, contudo, vai insistir com o médico novamente na véspera do evento.

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