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Foto: Marcos Corrêa/PR

Foto: Marcos Corrêa/PR

Uma citação ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) na investigação da morte da vereadora Marielle Franco pode levar o caso ao Supremo Tribunal Federal. Em 14 março de 2018, horas antes do assassinato da vereadora, o ex-policial militar e suspeito do assassinato, Élcio Queiroz, anunciou na portaria do condomínio em que tem casa o presidente, que iria visitar Bolsonaro. O ex-policial militar acabou indo até a casa de Ronnie Lessa, outro ex-PM que é vizinho de Bolsonaro no condomínio Vivendas da Barra e suspeito do crime, segundo informações divulgadas pelo Jornal Nacional nesta terça-feira. O caderno de registros do condomínio informa que, às 17h10 no dia do crime, uma pessoa de nome Élcio com um Logan cor prata anunciou que iria até a casa número 58, que pertence ao presidente Jair Bolsonaro. No condomínio, também mora o filho Carlos Bolsonaro na casa 36. À polícia, o porteiro declarou que ligou para a casa 58. E que uma pessoa que se identificou como “seu Jair” liberou a entrada de Queiroz. O suspeito, no entanto, foi até a casa 66, onde mora Ronnie Lessa. O porteiro, então, telefonou novamente, e o mesmo “Seu Jair” anunciou que sabia para onde ele estava indo. Segundo o Jornal Nacional, a citação a Bolsonaro pode levar a investigação da morte de Marielle ao STF pelo fato de o presidente ter foro privilegiado – na época, ele era deputado federal.

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