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Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil

Desde que as investigações da Operação Lava Jato começaram, 13 delatores dos esquemas de desvios em estatais já foram condenado pelo juiz federal Sérgio Moro. Porém, com os acordos firmados com a Justiça, as condenações que somariam 283 anos e 9 meses de prisão caíram para, no máximo, 6 anos e 11 meses em regime fechado. O levantamento foi feito pela Folha de S. Paulo, com base em dados divulgados por Moro no fim do ano passado, e leva em conta apenas os processos em que as sentenças já foram decretadas. Para o juiz e os procuradores que participam da Lava Jato, as delações têm sido indispensáveis para as investigações. “Nos acordos de colaboração, o princípio é de que se troca um peixe por um cardume, ou um peixe pequeno por um peixe grande”, diz o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da operação. De acordo com ele, cerca de 40 acordos de colaboração permitiram acusações criminais contra 179 pessoas por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Entre os acusados, 80 já foram condenados criminalmente – com penas totais que somam 783 anos de prisão. “Isso sem mencionar as outras centenas de pessoas que estão sob investigação e ainda serão acusadas criminalmente”, defende.

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