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Fotos: Reprodução

Os dois deputados federais titulares da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar irregularidades na gestão da Petrobras receberam doações de empresas envolvidas no esquema investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), para as suas campanhas. Lúcio Vieira Lima (PMDB) e José Carlos Araújo (PSD) disputaram as eleições de outubro deste ano em chapas distintas e ambos conseguiram ser eleitos – inclusive, o pemedebista foi o deputado mais votado da Bahia. Para lograr êxito, o irmão do ex-ministro do governo PT Geddel Vieira Lima (PMDB) foi munido por uma doação de R$ 732 mil, em cheque, da Construtora OAS S.A através da Direção Estadual do seu partido. O total arrecadado pelo deputado foi de R$ 2.424.750. Já o parlamentar da mesma sigla do senador eleito Otto Alencar (PSD) recebeu 70 doações fracionadas da campanha do governador eleito Rui Costa (PT), no valor total de R$ 11.842,14, cujas doadoras originárias foram a Construtora OAS – R$ 8.995,73 e a UTC Engenharia S.A – R$ 2.846,41. A quantia significa um aproximado de 0,01% da arrecadação do parlamentar, que conseguiu amealhar R$ 1.224.075,56. A PF deflagrou na última sexta-feira (14) as prisões temporárias por meio dos mandados expedidos pela Justiça do Paraná. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, as empresas investigadas doaram dinheiro para 12 dos 32 deputados da CPMI somente para a campanha deste ano. 

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