Foto: Divulgação

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Um estudo realizado em Salvador pela Fiocruz e pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale chegou à conclusão de que pessoas que já foram infectadas com o vírus da dengue têm mais chances de evitar a zika. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, foram analisadas 1.500 amostras de moradores do bairro de Pau da Lima. O estudo foi feito pois existia a preocupação de que o vírus da dengue pudesse potencializar o vírus da zika, o que os especialistas chamam de ADE (potencialização dependente de anticorpos). No entanto, descobriu-se que o processo é justamente o contrário. Ainda de acordo com a Folha, o estudo chegou a algumas conclusões. A primeira foi a de que cerca de 70% dos moradores de Pau da Lima tiveram zika em 2015. A segunda foi que, dentre esses moradores, aqueles que tinham maior quantidade de anticorpos da dengue possuía uma chance 44% mais baixa de ter zika em relação aqueles que tinham pouco ou nenhum anticorpo. As conclusões são fundamentais no processo da possível criação de uma vacina contra a dengue, já que o vírus da zika estimula a produção de anticorpos.

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