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Folha de S. Paulo

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidente cassada Dilma Rousseff admitiu que cometeu um “grande erro” ao promover a desoneração fiscal. Em Genebra, na Suíça, para participar de debates e seminários, a brasileira foi questionada se era capaz de assumir seus erros e se estava arrependida de alguma decisão que tomou enquanto governou o Brasil. “Eu acreditava que, se eu diminuísse impostos, eu teria um aumento de investimentos”, disse a ex-mandatária. “Eu diminuí e me arrependo disso. No lugar de investir, eles (os empresários) aumentaram a margem de lucro”, afirmou. “Ali, eu cometi um grande erro. (…) Acreditava que, se fizéssemos isso, eles iriam investir mais e a coisa seria melhor. Eu errei”. Uma parte das políticas de Dilma chegou a ser condenada na Organização Mundial do Comércio (OMC), como a redução de IPI para empresas locais. Sua avaliação, porém, é de que houve uma “subestimação das razões da crise econômica” enfrentada pelo País. “Todos sabem que, a partir da metade de 2014, houve uma queda significativa dos preços das commodities. Esse movimento afetou a arrecadação do Brasil e a nossa balança comercial”, disse a ex-presidente, lembrando as mudanças feitas na política monetária dos Estados Unidos no período e também o freio que sofreu a economia chinesa.

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