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Foto: Divulgação/Facebook

Em entrevista à Rádio Comunitária Santa Luz FM, no programa rádio revista desta terça-feira (22), a ex-corregedora nacional de justiça e secretária-geral do comitê permanente da ONU para estudos sobre violência na América Latina Eliana Calmon respondeu perguntas que compreendem a sua candidatura ao Senado Federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o porquê de sua tomada decisão em optar pelo partido.

Fazendo uma análise dos dados mais recentes, os quais apontam que o Brasil vem aumentando o número de homicídios, a ex-corregedora nacional de justiça disse ser totalmente contra a redução da maioridade penal como forma de combater a criminalidade. Ela disse ainda que a forma de resolver a todos os problemas de violência é com as politicas públicas de educação, saneamento básico e saúde. Ela disse que isso deve ser para todos os países que precisam acabar com a violência.

Sobre a greve recente dos Policiais Eliana Calmon defendeu que a greve é um direito do servidor de exigir que o patrão melhore as suas condições de trabalho. Ela disse ainda que pode perceber uma enorme defasagem no plano de carreira dos policiais militares e acrescentou que existe um problema gravíssimo, pois há uma guerra, uma briga interna entre Coronéis, Capitães e suas tropas e ainda acrescentou que a Policia Civil também está insatisfeita, pois segundo ela o problema está na estrutura.

Eliana Calmon se posicionou afirmando que a greve da Policia Militar é ilegal, mas em razão das dificuldades, eles [policiais militares] se acham no direito de fazer greve mesmo ela sendo ilegal.

A ex-corregedora nacional de justiça Eliana Calmon fez também uma avaliação do papel dos órgãos de segurança no Brasil e disse que apesar de ser um tema bastante delicado de ser tratado, mas que é a favor da discussão para que haja a fusão das policias.

Sobre o combate a corrupção Eliana Calmon se posicionou dizendo que a primeira questão são os órgãos de controle do estado funcionarem, pois segundo ela, um dos problemas gravíssimos é a falta de punição.

Eliana Calmon tem 69 anos, é baiana de Salvador, tem um filho e dois netos. Ela continua a ser tratada de ministra porque se aposentou e não se demitiu do cargo vitalício no STJ.

Redação Notícias de Santaluz, com informações de Edisvânio Nascimento e Dil Carmo

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