Com informações do G1 PR
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Fernando Baiano, envolvido na Operação Lava Jato da Polícia Federal | Foto: Reginaldo Teixeira/Veja

O lobista Fernando Soares, conhecido como “Fernando Baiano”, apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção que atuava na Petrobras, se entregou na tarde desta terça-feira (18) na sede da Polícia Federal, em Curitiba. O advogado dele, Mário de Oliveira Filho, afirmou na segunda-feira (17) que o cliente é usado como “bode expiatório” na operação Lava Jato. Baiano era considerado foragido da polícia. “O Fernando está sendo usado como bode expiatório e ele não tem nada com o PMDB, com ninguém, absolutamente ninguém, nada, zero de PMDB”, disse o advogado na segunda-feira. De acordo com Mário de Oliveira Filho, Soares havia se colocado à disposição para colaborar com a investigação da PF assim que foram divulgadas na imprensa informações sobre o seu suposto envolvimento no esquema de corrupção e pagamento de propinas na Petrobras, em abril deste ano. 

Antes mesmo de Baiano se entregar à Polícia Federal, os advogados dele haviam tentado um pedido de habeas corpus, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. O pedido foi negado pela Corte. O Tribunal ainda analisa o pedido da defesa de Eduardo Hermelino Leite. A decisão deve sair até o final do dia. No sábado (15), o TRF-4 indeferiu outros seis pedidos de habeas corpus em nome de onze pessoas ligadas a empreiteiras.

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