Irmandade Muçulmana, Egito, manifestações, confrontos

O número de mortos na repressão policial a militantes islamitas no Cairo elevou-se a 638, com mais de 4.000 feridos, informou nesta quinta-feira (15) o Ministério da Saúde do país em crise. Balanço anterior falava em 525 mortos. O Conselho de Segurança da ONU realizou, nesta quinta, uma reunião de emergência para tratar da crise, segundo diplomatas ouvidos pelas agências Reuters e France Presse. 

A França, o Reino Unido e a Austrália haviam pedido a reunião, marcada para começar às 17h30 de Nova York (18h30 de Brasília), a portas fechadas. Durante a reunião o Conselho de Segurança foi informado sobre a situação pelo secretário-geral adjunto da Organização das Nações Unidas, Jan Eliasson.

O Egito enfrenta uma grave crise política, que piorou após forças de segurança terem matado centenas de islamitas e deixado milhares de feridos em uma operação para desmontar dois acampamentos no Cairo. A Irmandade Muçulmana, principal grupo islamita do país, fala que os números de vítimas são ainda maiores que os divulgados pelo governo. (G1)

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