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Por Andréia Sadi

O subprocurador Augusto Aras durante visita ao Senado para conversar com parlamentares | Foto: Roque de Sá / Agência Senado

O subprocurador Augusto Aras durante visita ao Senado para conversar com parlamentares | Foto: Roque de Sá / Agência Senado

O subprocurador Augusto Aras tem confidenciado a interlocutores que, quando assumir o comando da Procuradoria-Geral da Republica, quer levar aos ministérios públicos dos estados o trabalho de investigação da “boa Lava Jato”. Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o posto de procurador-geral, Aras ainda depende de aprovação do Senado para assumir. Nas conversas reservadas, ele repete que tem críticas aos “excessos” da Operação Lava Jato. Em conversa recente com Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, por exemplo, Aras disse que é preciso “corrigir os equívocos” da Lava Jato. Segundo o blog da jornalista Andréia Sadi apurou, Aras ressalva que, apesar das críticas, não pode “jogar no lixo” a “boa Lava Jato”, que pretende levar “para todo o Brasil”. Ou seja: Augusto Aras acena a procuradores com quem tem conversado que quer expandir investigações da operação para outras regiões, como forma de afastar especulações de que poderá trabalhar para fragilizar a operação. Nos bastidores, Aras diz a interlocutores que, hoje, a Lava Jato tem seu protagonismo em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, mas que, por meio do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), ele quer ampliar as investigações pelo país. Por isso, sinalizou positivamente a procuradores que atuam na Lava Jato, com quem tem conversado – como Thamea Delanon – sobre a possibilidade de integrarem equipes em sua gestão.

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