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Por O Globo

O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro | Foto: Reprodução

O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro | Foto: Reprodução

A empreiteira OAS assinou um acordo de leniência com a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) nesta quinta-feira. Pelo acordo, ela terá de pagar R$ 1,92 bilhão até dezembro de 2047. Os recursos serão destinados à União e às empresas lesadas pela atuação da companhia. A OAS foi uma das principais empreiteiras investigadas pela Lava-Jato. Alguns de seus executivos foram presos pela Polícia Federal, como o ex-presidente da companhia Léo Pinheiro. Foi ele quem disse que um apartamento tríplex no Guarujá construído pela companhia pertencia ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no caso que apurava o pagamento de vantagens indevidas ao petista que levou à sua prisão. De acordo com o advogado-geral da União, André Mendonça, com a assinatura do acordo, a OAS passa a voltar a poder firmar contratos com órgãos públicos federais. Dos R$ 1,92 bilhão que a OAS terá de pagar, R$ 700 milhões são referentes à restituição de valores pagos a título de propina, R$ 800 milhões devido ao enriquecimento ilícito obtido pela companhia por meio dos contratos fraudados, R$ 320 milhões são referentes a uma multa administrativa com base na Lei Anticorrupção e outros R$ 84 milhões correspondem a uma multa civil referente à Lei de Improbidade Administrativa.

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