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Carro da vereadora foi atingido por 13 disparos (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1

Carro da vereadora foi atingido por 13 disparos | Foto: Alba Valéria Mendonça / G1

A munição utilizada pelos criminosos que mataram a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes com tiros de uma pistola calibre 9mm na quarta-feira (14) é de lotes vendidos para a Polícia Federal de Brasília em 2006. De acordo com a perícia da Divisão de Homicídios, o lote de munição UZZ-18 é original, ou seja, ela não foi recarregada. Os agentes chegaram a essa conclusão após a conclusão da perícia. Agora, as polícias Civil e Federal vão iniciar um trabalho conjunto de rastreamento. A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local do crime. Segundo o G1, as informações foram obtidas com exclusividade pelo RJTV 1ª edição nesta sexta-feira (16). Segundo a investigação, os lotes de munições foram vendidos à PF de Brasília pela empresa CBC no dia 29 de dezembro de 2006, com as notas fiscais número 220-821 e 220-822. O carro modelo Cobalt, com placa de Nova Iguaçu, que foi usado pelos assassinos para matar a vereadora e o motorista, era clonado. Segundo a polícia, o veículo original foi localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, mas os agentes continuam fazendo buscas para encontrar o carro clonado. Marielle Franco e Anderson foram mortos a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no Estácio, Centro do Rio. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios é execução, pois os criminosos fugiram sem levar nada.

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