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Por Globo News, RPC Curitiba e G1 PR

Receita Federal na nova fase da Lava Jato em Salvador, nesta terça-feira (10) | Foto: Divulgação/Receita Federal

Receita Federal na nova fase da Lava Jato em Salvador, nesta terça-feira (10) | Foto: Divulgação/Receita Federal

A 69ª fase da Operação Lava Jato, iniciada nesta terça-feira (10), investiga repasses de mais de R$ 132 milhões do grupo Oi/Telemar para empresas de Fábio Luis Lula da Silva, um dos filhos do ex-presidente Lula. A Polícia Federal foi autorizada a cumprir 47 mandados de busca a apreensão, sendo dois deles em Salvador. O Ministério Público Federal diz que as empresas do filho do Lula não tinham capacidade de prestar os serviços para os quais foram contratados pela Oi/Telemar. Ainda segundo o MPF, os repasses ocorreram entre 2004 e 2016 – período em que o grupo de telecomunicações foi beneficiado por medidas tomadas pelo governo federal, comandado pelo PT no período. A ação foi batizada de Mapa da Mina e é um desdobramento da 24ª etapa da Lava Jato, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi levado a depor. Na ocasião, a defesa negou envolvimento em irregularidades, e o ex-presidente disse ter se sentido um “prisioneiro”. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), são apurados repasses financeiros suspeitos do grupo Oi/Telemar em favor de empresas do grupo Gamecorp/Gol, controladas por Fábio Luis Lula da Silva, Fernando Bittar, Kalil Bittar e Jonas Suassuna. O grupo Gamecorp/Gol desenvolve livros e aplicativos para celular, entre outros serviços ligados à tecnologia. Sem detalhar, o MPF disse que evidências apontam que parte dos recursos foi utilizada para a aquisição do sítio de Atibaia, no interesse de Lula. Já a Polícia Federal (PF) informou que o montante dos repasses, realizados entre 2005 e 2016, chega a R$ 193 milhões.

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