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Por G1

Foto: Divulgação/Agência Petrobras

Foto: Divulgação/Agência Petrobras

O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado por Marinha, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama, informou nesta sexta-feira (29) que 4.700 toneladas de resíduos já foram recolhidas do litoral brasileiro. “Nessa fase de monitoramento nós verificamos uma estabilização da situação”, disse nesta sexta o almirante de esquadra, Campos, que coordena o grupo. O monitoramento das áreas atingidas mostra que, na última semana, 99% das ocorrências correspondem a vestígios de óleo nas praias atingidas. Nas praias do Rio de Janeiro, foram encontradas 320 gramas de óleo. De acordo com nota divulgada pelo grupo nesta quinta-feira (28), desde que foi registrada a primeira ocorrência início pelo derramamento óleo, em agosto, 803 localidades foram atingidas. Ainda conforme o órgão, há 19 dias não são encontradas manchas de óleo no mar. As primeiras manchas de óleo surgiram no dia 30 de agosto, em praias da Paraíba. Segundo o almirante Campos, a investigação da Marinha já descartou a possibilidade de desastre natural, ocorrida em razão de fissuras geológicas no fundo do oceano. “O mais provável é o transito de embarcações com o derramamento desse óleo acidentalmente ou não”, disse. Conforme o coordenador de atendimento a acidentes ambientais do Ibama, Marcelo Amorim, o óleo recolhido das praias é depositado em um local temporário indicado pelo município em que foi encontrado. Na sequência, os resíduos têm uma destinação final sob responsabilidade do Estado, que podem ser aterros sanitários industriais.

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