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Por G1 MT

Crianças de 4 e 10 anos, e o bebê, estavam deitados no banco traseiro do automóvel, na frente da boate em Sapezal | Foto: Polícia Militar de Mato Grosso/Divulgação

Crianças de 4 e 10 anos, e o bebê, estavam deitados no banco traseiro do automóvel, na frente da boate em Sapezal | Foto: Polícia Militar de Mato Grosso/Divulgação

Três pessoas foram presas na madrugada deste domingo (10) ao deixarem três crianças trancadas dentro de um carro para poderem ir até uma boate em Sapezal, a 473 km de Cuiabá. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, os suspeitos são pais das crianças. São dois meninos de 4 e 10 anos e uma menina, de apenas 1 ano. A situação de abandono foi descoberta depois que uma funcionária da boate viu as crianças dormindo trancadas no carro na frente do estabelecimento, no Bairro Águas Claras. A funcionária afirmou à polícia que os pais deixaram as crianças sozinhas para irem até as boates na região. Quando a polícia chegou encontrou diversas pessoas ingerindo bebida alcoólica na frente da boate, com música extremamente alta. 

Pais deixaram três crianças trancadas no carro para irem até boate em Sapezal | Foto: Polícia Militar de Mato Grosso/Divulgação

Pais deixaram três crianças trancadas no carro para irem até boate em Sapezal | Foto: Polícia Militar de Mato Grosso/Divulgação

Eles conseguiram encontrar o dono do veículo, que abriu a porta traseira do carro e a polícia se deparou com as três crianças deitadas no banco. Uma delas dormia e as outras duas estavam acordadas. A bebê chorava e era consolada pelo irmão, de 10 anos. Uma mulher se aproximou e disse que era mãe do menino de 10 anos e da bebê. O outro menino, de 4 anos, era sobrinho dela e filho do homem que se apresentou como dono do carro. O Conselho Tutelar foi chamado e acolheu as três crianças. Os pais foram levados para a sede da Polícia Militar. O pai do menino de 4 anos conversou com os policiais e disse que tem guarda compartilhada com a ex-mulher. Ele afirmou que o filho teria que ficar com ele durante o final de semana e justificou que não tinha com quem deixar o menino.




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