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Por Estadão Conteúdo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Antonio Palocci | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Antonio Palocci | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci afirmou, em delação premiada, que Delfim Netto recebeu R$ 4 milhões de um acerto de R$ 15 milhões de propinas ao PT supostamente repassados pela Andrade Gutierrez. Primeiro delator do núcleo político de comando do esquema de corrupção sistêmica nos governos do PT revelado pela Lava Jato, Palocci detalhou sua atuação no acerto de R$ 135 milhões em propinas em Belo Monte – equivalente a 1% do contrato de R$ 13,5 bilhões. O valor dividido de forma igualitária, 50% cada, entre o PT e o MDB. E incriminou Lula e Dilma no esquema. Palocci afirma que Lula “se envolveu diretamente” na corrupção em Belo Monte. Segundo o delator, o ex-presidente exigiu que o amigo José Carlos Bumlai, pecuarista com livre acesso ao Planalto em seu governo, e Delfim Netto recebessem “milhões” no negócio, por terem formulado o consórcio vencedor do contrato. Em nove de março de 2018, Delfim foi alvo de buscas e apreensões no âmbito da Operação Buona Fortuna, 49ª fase da Lava Jato.

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