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Foto: Divulgação

Na Bahia, entre 2000 e 2014, cerca de 30 mil pessoas morreram em acidentes de trânsito, o equivalente à população de cidades baianas como Ruy Barbosa ou Muritiba. Deste total 5.193 pessoas estavam dirigindo motos, enquanto 10.570 eram ocupantes de carros. Em 2013, 52,6% das internações por acidentes de trânsito foram de motociclistas, devido ao grande número de pessoas que passaram a trafegar utilizando este tipo de veículo, elevando a exposição ao risco de se envolver em acidentes; devido à desproteção que este veículo impõe ao seu condutor, o envolvimento em acidentes tende a ser grave, com elevado número de mortes e internações. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) revela que dois em cada dez motociclistas do Brasil não usam o capacete. “Estamos vivenciando uma epidemia de mortes no trânsito. Em especial, observamos um cenário preocupante entre os jovens. Com altas taxas de mortalidade nessa faixa etária, estamos comprometendo o futuro e o desenvolvimento de uma geração. Esse é um compromisso deve envolver diferentes setores que lidem com a educação, fiscalização, adequação dos equipamentos e a qualidade no atendimento de saúde”, afirma o ministro da Saúde do Brasil, Arthur Chioro. A taxa de mortalidade brasileira por acidentes de trânsito é de 22,5 por 100 mil habitantes, o que coloca o Brasil na segunda posição no ranking entre os países do Mercosul, segundo dados do Informe sobre segurança no trânsito na Região das Américas, publicado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em 2015.

Redação Notícias de Santaluz

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