Foto: Reprodução/ Agência Brasil

Foto: Reprodução/ Agência Brasil

Um possível acordo de delação premiada entre o ex-ministro Antonio Palocci e a força-tarefa da Operação Lava Jato não seria surpresa para membros do Partido dos Trabalhadores. A avaliação é que Palocci deverá seguir um caminho diferente do adotado por José Dirceu e João Vaccacri Neto, e confessar seus crimes e fazer acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os sinais de que isso aconteceria se intensificaram com a divulgação das delações da Odebrecht, segundo as quais Palocci recebeu pagamentos por aprovações de medidas provisórias que beneficiariam a empreiteira. “A impressão na militância é que o Palocci se acostumou com a boa vida de consultor e deixou o partido de lado”, declarou um petista ouvido pelo jornal O Globo. Em outro momento, o ex-ministro preso há seis meses chega a ser comparado a Delcídio do Amaral, que “virou as costas para o partido”. Segundo a publicação, a esperança entre os aliados de Lula para impedir a possível delação de Palocci é o advogado José Roberto Batochio – defensor do ex-ministro e do ex-presidente -, radicalmente contra a colaboração. Se o acordo for fechado, o advogado deixaria a defesa de Palocci, diante do conflito ético de ter um cliente acusando o outro.

Deixo o seu comentário

comentário(s)