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Por TV Globo e G1 DF

Policiais legislativos só autorizam entrada de servidores da Câmara no andar do gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima (Foto: Paulo Oliveira, G1

Policiais legislativos só autorizam entrada de servidores da Câmara no andar do gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima | Foto: Paulo Oliveira, G1

Em um desdobramento da operação queapreendeu em setembro R$ 51 milhões em dinheiro vivo em um apartamento de Salvador, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (16) no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) na Câmara dos Deputados. Lúcio é irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, por suspeita de ser o dono da fortuna apreendida no mês passado no apartamento de um bairro nobre da capital baiana. A operação desta segunda-feira – a primeira sob o comando da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge – investiga se há relação entre Lúcio Vieira Lima e os R$ 51 milhões. Os investigadores querem saber se ele poderia ser beneficiário ou intermediário do dinheiro. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF. A PF também cumpriu mandados de buscas na residência de Lúcio Vieira Lima em Brasília e no apartamento em que ele vive com a família em Salvador. Além das residências e do gabinete do irmão de Geddel, outro alvo dos mandados judiciais desta segunda é Job Ribeiro Brandão, secretário parlamentar lotado no gabinete de Lúcio Vieira Lima. Vinculado à Câmara desde 2010, Brandão tem salário de R$ 14,3 mil, segundo informações do Portal de Transparência da casa legislativa. Job Ribeiro Brandão se tornou alvo da Polícia Federal porque os investigadores encontraram digitais dele no apartamento em que estavam escondidos os R$ 51 milhões e até em parte do dinheiro.

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