Share Button

Do G1 DF

pf1

Grupo pedia até R$ 5 milhões para fraudar eleição; ‘estelionato’, diz PF | Foto: Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal prendeu duas pessoas em Brasília e uma em Xangri-lá, no Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (13) em uma operação contra uma organização criminosa que prometia fraudar urnas eletrônicas nas eleições municipais deste ano. Após a ação, a PF informou ter constatado que era um caso de estelionato porque não há indícios de que eles poderiam conseguir interferir nos equipamentos. Segundo a PF, a denúncia partiu de um prefeito de um município na região metropolitana de Porto Alegre. Os suspeitos afirmavam que tinham contrato com uma empresa que atualiza o software das urnas eletrônicas e cobravam R$ 5 milhões para supostamente fraudar a eleição para prefeito e R$ 600 para a de vereador, diz a corporação. Na operação, batizada de Clístenes, também foram cumpridos três mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para depor) em Xangri-lá e Canoas, no Rio Grande do Sul, e Piripiri, no Piauí. Os policiais também cumpriram cinco mandados de busca e apreensão, em Canoas, Xangri-lá, Goiânia (GO), e dois em Brasília. Os presos vão ser indiciados pelos crimes de estelionato e organização criminosa. Eles serão julgados pela Justiça Federal e podem pegar de 4 a 13 anos de prisão. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a urna eletrônica passa por inspeção antes de ser lacrada a fim de coibir fraudes contra o equipamento.

Deixo o seu comentário

comentário(s)