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Por TV Globo e G1

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O procurador-geral da República, Augusto Aras, recorreu nesta terça-feira (11) da decisão do ministro Luiz Edson Fachin que, na semana passada, homologou delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Caberá a Fachin decidir se reverte a própria decisão ou se leva o caso a julgamento no plenário da Segunda Turma, que analisa casos da Lava Jato, ou para discussão entre todos os ministros da Corte. O acordo de delação foi firmado com a Polícia Federal em dezembro. O teor da colaboração está sob sigilo. Antes mesmo da homologação, Aras foi contra por considerar que os valores que Cabral se comprometeu a devolver já estavam bloqueados pela Justiça e que o ex-governador não apresentou fatos novos nos depoimentos. Agora, o procurador disse que há elementos que indicam que Cabral ainda oculta patrimônio e que ele não entregou informações suficientes para colaborar de modo efetivo com as investigações. Aras quer que, caso a delação seja mantida, que o acordo não afete as prisões decretadas contra Sérgio Cabral. O ex-governador está preso desde outubro de 2016, e foi condenado a mais de 280 anos de prisão pela Justiça. A maioria desses processos está relacionada à operação Lava Jato. Cabral vem admitindo, desde o ano passado, que recebeu propina enquanto ocupava cargo público. Ele também apontou outros supostos membros da organização criminosa.

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