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Foto: Lula Marques/ AGPT

Em momento crucial para a definição dos votos dos senadores em relação ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, na quinta-feira, causou indignação no PT, que estranhou o fato no momento em que denúncias de corrupção atingiam o governo interino, e foi considerada pelo governo de Michel Temer como a “pá de cal” para as pretensões de volta de Dilma. Segundo O Globo, enquanto no Planalto o clima foi de alívio, a nova operação abateu os petistas, pois atingiu indiretamente a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), esposa do ex-ministro preso e linha de frente na defesa de Dilma na comissão do impeachment. O comando do PT e Gleisi atribuem as prisões a uma operação para desviar o foco de delações envolvendo a cúpula do governo Temer, anular a possibilidade de mudança de votos no Senado e de criminalizar o partido. Isolada no Palácio da Alvorada, onde aguarda o fim de seu julgamento, Dilma sumiu das redes sociais e passou a quinta-feira buscando detalhes da prisão para entender os motivos

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