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Rilza Valentim morreu aos 51 anos, por complicações decorrentes de anemia falciforme

A morte prematura da prefeita de São Francisco do Conde, Rilza Valentim, na semana passada, por complicações decorrentes de anemia falciforme, colocou na pauta de discussões  uma das doenças de maior incidência na população baiana. A moret da gestora chamou atenção para importância dos cuidados com a doença, que atinge principalmente a população afro-descendente, mas devido à intensa miscigenação pode ocorrer também em pessoas de raça branca ou parda. Na Bahia, estima-se que a incidência da doença falciforme é de um por 1.650 nascidos vivos e que o traço falciforme está presente em 7% a 10% dos nascidos vivos.

A diretora de hematologia do Hemoba, Anelisa Streva,  explica que a anemia falciforme é uma doença hereditária, caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Ela ainda acrescenta que as células têm suas membranas alteradas e rompem-se mais facilmente, causando anemia. “A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo”, ressalta a diretora.

O tratamento da doença inclui medicamentos e vacinas especiais. “Uma vez diagnosticado com  a doença, o paciente deve iniciar o tratamento o mais rápido possível, diminuindo complicações e amenizando as crises de dor, principal manifestação da doença”, conclui Streva.

São sintomas da anemia falciforme:


Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sangüíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos, dores articulares, fadiga intensa, palidez e icterícia, atraso no crescimento, feridas nas pernas, tendência a infecções, cálculos biliares, problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais.

Redação Notícias de Santaluz

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