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Encontro aconteceu no auditório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em Salvador | Foto: Divulgação

O Programa de Descentralização dos Atendimentos na Saúde, que está sendo chamado de Consórcios de Saúde, foi apresentado a prefeitos e secretários das Regiões de Saúde de Guanambi e Serrinha, na quarta-feira (8), no auditório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em Salvador. O secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, acompanhado do consultor do projeto, João Ananias, e da equipe técnica da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), explicou que os consórcios são um modelo de financiamento que visa contribuir para que os municípios consigam suprir a lacuna existente entre a atenção básica e a terciária. Embora a média complexidade seja responsabilidade dos municípios, “eles não têm condições para arcar com todos os custos. Com a criação dos consórcios, o Estado vai cobrir até 40% dos gastos e os municípios pactuados vão cobrir os 60% restantes. A proposta é empoderar os municípios, possibilitar a melhoria na remuneração dos profissionais de saúde e a maior facilidade na realização de licitações, convênios, auxílios, contratos sociais e autonomia administrativo financeira”, pontuou Vilas-Boas.

O prefeito de Santaluz, Zenon Nunes Filho, que participou do encontro ao lado do vice-prefeito Roudillys Rios, comemorou a iniciativa do governo e garantiu a participação do município. “Encaminharemos um projeto de lei para a câmara de vereadores nos próximos dias, que autoriza o nosso município a fazer parte desse novo modelo de gestão em saúde”, afirmou.

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Prefeito Zenonzinho (centro), ao lado do secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas (esquerda) e do vice-prefeito de Santaluz, Roudillys Rios (direita) | Foto: Ascom PMS

De acordo com o governo, a rede de atenção dos consórcios será composta por Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Policlínicas, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), serviços de média complexidade e Laboratórios de Saúde Pública (Lacen). As metas para o programa são de 28 consórcios e policlínicas. Mas para 2016 já estão previstas 10 policlínicas nos municípios que se consorciarem primeiro. “Nos reunimos com o secretário Fábio Vilas-Boas, no final do evento, e, a ideia é adiantar o processo de inscrição, pois, Santaluz possui diversos critérios que a tornam, inclusive, candidata a ser uma das cidades-sede no território do sisal, sobretudo por conta da localização geográfica, número populacional, infraestrutura básica e da cobertura do Programa Saúde da Família (PSF), que tem sido constantemente ampliada em nossa gestão”, concluiu.

O custo médio de construção das policlínicas é de R$ 12 milhões e, para manutenção, R$ 700 mil mensais. Elas serão construídas pelo Estado e mantidas pelos consórcios. As policlínicas serão classificadas de acordo com as especialidades atendidas e tipos de exames realizados. Além de procedimentos e exames de média complexidade, as policlínicas poderão realizar pequenas cirurgias, como biópsias.

Redação Notícias de Santaluz

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