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Geraldo Magela/Agência Senado

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Em pronunciamentos na sessão remota do Plenário e em publicações nas redes sociais, senadores chamaram a atenção para a alta no preço dos alimentos, conforme números divulgados na quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto o Índice de Preços para o Consumidor Amplo (IPCA) subiu 2,44% em 12 meses, a inflação dos alimentos cresceu 8,83% no mesmo período.

Para o senador Paulo Paim, os principais prejudicados pela elevação dos preços são os mais carentes. “A população está em pânico. Os mais pobres e humildes são os mais atingidos. A alta dos preços dos alimentos, somados ao preço do gás, da luz, da água estão comprometendo o pequeno orçamento familiar em tempo de pandemia. E nós não estamos falando aqui nem do aumento de combustíveis. O Brasil precisa urgentemente reorientar a sua rota. Com a atual política econômica, o Brasil terá mais desempregados, pobreza e miséria vão aumentar. Inflação também. Estamos chegando aí à carestia”, disse o parlamentar durante sessão remota, de acordo com a Agência Senado.

Nas redes sociais, o senador Weverton classificou como “preocupante a alta absurda dos alimentos”. “Arroz e óleo nas alturas, pesando no bolso. Mais um motivo para estender o auxílio emergencial de R$ 600 por mais tempo. A pandemia piorou a já combalida economia do país. É preciso proteger o trabalhador do desemprego e da fome”, escreveu.

Na quarta-feira (9), a Camex (Câmara de Comércio Exterior), órgão ligado ao Ministério da Economia, decidiu  zerar a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado até 31 de dezembro deste ano. Segundo o Uol, a redução temporária está restrita à quota de 400 mil toneladas, e será aplicada aos produtos “arroz com casca não parboilizado” e “arroz semibranqueado ou branqueado, não parboilizado”.

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