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Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O plenário do Supremo Tribunal Federal analisa nesta quinta-feira (5) o pedido do partido Rede Sustentabilidade para que o tribunal afaste do cargo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é réu na operação Lava-Jato. A ação, protocolada na terça-feira (3), é relatada pelo ministro Marco Aurélio. Ao final da sessão desta quarta-feira, o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, disse que Marco Aurélio pediu a pauta. De acordo com o Valor Econômico, Lewandowski justificou a urgência com base na proximidade de eventual afastamento da presidente Dilma Rousseff, que pode ocorrer dia 11 de maio. Na ação, o Rede, da ex-senadora Marina Silva, pede que o Supremo reconheça “a impossibilidade de que pessoas que respondem ou venham a responder a ação penal instaurada pelo STF assumam ou ocupem cargos em cujas atribuições constitucionais figure a substituição do presidente da República”. Se o afastamento da presidente Dilma Rousseff se concretizar, Cunha seria o próximo na linha sucessória do vice Michel Temer.

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