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Foto: Daniel Tapia/Reuters

Foto: Daniel Tapia/Reuters

O vice-presidente do Equador, Jorge Glas, foi preso na segunda-feira (2). Ele era investigado pela Procuradoria por suspeita de ligação com o caso de propinas da empreiteira brasileira Odebrecht, e estava proibido de sair do país, mas os procuradores encontraram novas provas que serviram como base para o pedido de prisão preventiva. O juiz também determinou o bloqueio das contas de Glas e a proibição de negociar seus bens. De acordo com informações da agência Reuters, Glas foi responsável pelos setores estratégicos do país como ministro e vice-presidente pelos últimos sete anos, e foi acusado de atos de corrupção por ex-funcionários de alto escalão do governo do ex-presidente Rafael Correa. Na semana passada, a procuradoria se juntou à acusação contra Glas e outros funcionários vinculados à rede de subornos da Odebrecht, que afeta vários países da região. Em um vídeo divulgado no Twitter, o vice-presidente disse que se entregaria à Justiça e que “acatava sob protesto” a ordem do juiz. “Estou a poucos minutos de me entregar à Justiça, e, como sempre disse, os inocentes não tem por que fugir. Eu não o fiz, não irei fazê-lo”, afirmou Glas, ao classificar o processo contra ele como inconstitucional e ilegal.

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