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Com TV Globo, G1 Rio e O Globo

Tiago Cedraz, filho do ex-presiednte do TCU Aroldo Cedraz | Foto: Ruy Baron/Valor

Tiago Cedraz, filho do ex-presiednte do TCU Aroldo Cedraz | Foto: Ruy Baron/Valor

A força-tarefa da Lava-Jato deflagrou na manhã desta quarta-feira (9) uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão contra escritórios de advocacia que teriam sido usados para desviar ao menos R$ 151 milhões do Sistema S do Rio, composto pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio (Fecomércio-RJ), Sesc e Senac entre 2012 e 2018, sem comprovar o serviço prestado.

A operação é baseada em uma delação premiada de Orlando Diniz, ex-presidente da seção fluminense do Sistema S — que engloba Fecomércio, Sesc e Senac.

A operação denominada E$quema S, uma parceria do Ministério Público Federal (MPF) com a Polícia Federal (PF) e Receita Federal, faz busca e apreensão em 50 endereços no Rio, São Paulo e Brasília, incluindo as firmas dos envolvidos e outros escritórios e empresas, porque além dos valores desviados há suspeita de malversação de mais R$ 200 milhões.

Entre os alvos está o advogado Tiago Cedraz Leite Oliveira, que teria sido contratado por Diniz, em nome da Fecomércio-RJ e intermediado por Sérgio Cabral, por aproximadamente R$ 16 milhões, a pretexto de influenciar em causas no Tribunal de Contas da União (TCU).

Outros alvos são os advogados Frederick Wassef (que representou a família Bolsonaro), Cristiano Zanin (Lula) e Ana Tereza Basílio (Wilson Witzel).

Os acusados são suspeitos da prática de estelionato, peculato, tráfico de influência, exploração de prestígio, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, pertinência a organização criminosa e sonegação fiscal.

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