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Foto: Marcos Corrêa/PR

Foto: Marcos Corrêa/PR

As horas finais da disputa pela Presidência da Câmara dos Deputados são de tensão em Brasília. A decisão oficial do Democratas, de liberar seus parlamentares para votarem livremente, foi vista como uma “traição” ao atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e aliados dele acreditam que isso pode fazê-lo deixar o partido e aceitar algum dos pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo o Blog de Natuza Nery, no G1, Maia ameaçou adotar essa postura em reunião com o presidente nacional do DEM e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, e com representantes da esquerda, realizada nesse domingo (31). Partiu de Neto a proposta para que os democratas fiquem livres para votar em quem quiser no pleito, uma vez que parte considerável dos deputados da sigla já havia declarado voto a Arthur Lira (PP-AL), e não a Baleia Rossi (MDB-SP), candidato de Maia. Em meio a essas insinuações, segundo o Blog da Andréia Sadi, também no G1, a avaliação no Palácio do Planalto é de que a abertura de um processo no último dia da gestão seria “casuísmo” e já contam com o arquivamento por Lira, se ele for eleito. De acordo com a publicação, integrantes do governo dizem ter recebido recados de que Maia não tomará essa atitude, apesar de ter ameaçado isso no domingo.

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