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Foto: ManuDias/GOVBA

Em meio ao agravamento da situação nos reservatórios de hidrelétricas devido à falta de chuvas, o Brasil registrou, em agosto, recorde de geração de energia térmica, solar e eólica (por meio do vento), aponta levantamento feito pelo g1 com base em dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Já a produção de energia por hidrelétricas no país voltou a cair no mês passado e permanece no menor patamar desde 2002.

Apesar da redução, a energia hidráulica continua atendendo à maior parte da demanda no país. Em agosto, respondeu por 50%, seguida pela termelétrica (28,8%), eólica (16,8%), nuclear (3%) e solar (1,3%).

Ao diminuir a participação das hidrelétricas no fornecimento de energia o objetivo do governo é poupar água dos reservatórios e reduzir as chances de que o país enfrente apagões ou um novo racionamento nos próximos meses.

Entretanto, essa redução precisa ser compensada pelo aumento da geração via outras fontes. E é o maior uso das termelétricas, especialmente, que vem sendo responsável pelo encarecimento das contas de luz.

De acordo com o levantamento feito pelo g1 com base em números do ONS, a geração termelétrica em agosto foi de 19.009 megawatts-médios (MWmed). Foi o segundo mês seguido de recorde na produção por essas usinas, que funcionam por meio da queima de combustíveis como óleo diesel e gás natural.

As usinas eólicas produziram, em agosto, 11.111 MWmed. Já as solares, 870 MWmed. Em ambos os casos, a geração no mês passado também foi recorde.

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