:: ‘Destaque2’
Homem é morto a tiros dentro de lava-jato em Feira de Santana
Por g1 BA e TV Subaé
Um homem de 41 anos foi morto a tiros na tarde de segunda-feira (22) em Feira de Santana. O crime ocorreu dentro de um lava-jato no bairro Brasília e é investigado pela Delegacia de Homicídios da cidade.
A vítima estava trabalhando no local no momento do crime. Em nota, a Polícia Civil informou que o suspeito já foi identificado e é procurado. As primeiras apurações apontam que a vítima havia se desentendido com o atirador anteriormente, por razões que não foram detalhadas.
A Polícia Militar disse que foi acionada e encontrou, além do homem morto, um carregador de arma de fogo, que foi apreendido e encaminhado para ser periciado.
O corpo foi removido pelo Departamento de Polícia Técnica e será necropsiado pelo Instituto Médico Legal. Não há detalhes sobre o sepultamento do homem.
Homem é preso com balaclava, colete, pistola e mais de 50 munições em Capim Grosso
Um homem foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no último sábado (20) após ser flagrado com uma arma de fogo e munições na BR-324, em Capim Grosso, no norte da Bahia.
De acordo com a PRF, os agentes deram ordem de parada a um Chevrolet Prisma branco, momento em que o motorista do veículo tentou fugir, mas foi interceptado após breve perseguição.
Durante a abordagem, foram encontrados no carro uma pistola calibre .380 com a numeração suprimida, dois carregadores adicionais com 51 munições, um colete balístico, uma balaclava (capuz), uma gandola camuflada e um punhal.
Todo o material foi apreendido e levado para a Delegacia de Polícia Civil de Capim Grosso. O homem foi autuado em flagrante e está à disposição da Justiça.
Notícias de Santaluz
Projeto de piscicultura em presídio de Feira de Santana visa promover reintegração social e oferece redução de pena para detentos
O primeiro projeto de piscicultura em unidade prisional do estado da Bahia foi inaugurado na sexta-feira (19), no Conjunto Penal de Feira de Santana. O Projeto Fênix, realizado em parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e a Bahia Pesca, capacitará os apenados da unidade para produzir quatro toneladas de tilápias por ano.
Segundo o Secretário José Castro, os participantes do projeto terão direito à remição de pena, reduzindo um dia de pena a cada três dias trabalhados. “A prioridade da Seap é oferecer atividades laborativas e educacionais para que os internos possam ser reinseridos na sociedade e não voltem a reincidir no crime”, destacou Castro.
O presidente da Bahia Pesca, Daniel Victória, informou que a empresa será responsável pela capacitação e assistência técnica, enquanto a Seap gerenciará o pessoal. “Sabemos da dificuldade para promover a reinserção dos egressos do sistema prisional no mercado de trabalho após o cumprimento da pena. Por isso, desenvolvemos um projeto de qualificação e reinserção focado no crescente mercado da piscicultura. Feira de Santana é pioneira, mas pretendemos expandir o projeto para todos os presídios da Bahia”, afirmou.
De acordo com a Seap, os três tanques de piscicultura de 50 mil litros instalados no Complexo Penal de Feira de Santana estão integrados à produção de hortaliças e suinocultura já existentes, utilizando um sistema de aeração para oxigenar a água e filtragem mecânica e biológica individual.
O povoamento inicial dos tanques conta com tilápias juvenis de aproximadamente 20 gramas cada. O abate será realizado quando os peixes atingirem entre 800 gramas e um quilo.
Notícias de Santaluz
Idosa de 100 anos faz academia há 56 e diz que esse é o segredo da vida longa: ‘Só paro quando morrer’
Por g1 BA
Eulália Lopes Araújo, moradora de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, completa 100 bem vividos anos nesta segunda-feira (22). Lúcida, bisavó de quatro bisnetos, a idosa tem algo incomum a outros idosos que chegam a marca centenária: a paixão pela academia.
Dona Lalu, como carinhosamente é chamada por amigos e familiares, frequenta academia regularmente há 56 anos. Ao g1, ela contou quando pretender parar.
“Sempre fiz minha academia, teve uma época que fiz yoga, mas agora sigo só com os treinos. Só vou parar quando morrer”, brincou a aniversariante.
Mãe de quatro filhos, avó de oito netos e bisavó de quatro crianças, Dona Lalu vai a academia com a filha Eneida Lopes ao menos três vezes na semana. Ela também tem uma bicicleta ergométrica em casa, a quem recorre nos dias chuvosos ou quando fica com preguiça.
“Quando fico com preguiça eu pego minha bicicleta, mas gosto mesmo é da academia”, disse.
Eulália Lopes nasceu em Alagoas e quando jovem, trabalhou como auxiliar de enfermagem. Quando casou, deixou de trabalhar e passou a se dedicar exclusivamente à família.
A idosa “virou” baiana em 1965, quando se mudou para Salvador. Na capital baiana viveu por dez anos, quando passou a morar em Feira de Santana.
Além da academia, Dona Lalu tem como hobbys cuidar das plantas, fazer companhia à cadela Lupi, beber uma taça de vinho suave, assistir aos programas de TV de Ana Maria Braga e Marcos Mion, além de se sentir bem informada com o Jornal Nacional e acompanhar as novelas da Globo.
Por causa da idade, além da atividade física, Eulália Lopes é acompanhada frequentemente por médicos. Atualmente usa apenas dois medicamentos para controles da pressão e do colesterol.
“Meu coração está ótimo, graças a Deus. Só não estou 100% porque meu braço dói, mas o médico disse que é normal da idade?”, contou com um sorriso no rosto.
A idosa “marombeira” garante que o segredo para chegar aos 100 anos lúcida e ativa foi o foco nos treinos.
“Se não fizesse academia, acho que eu estava sem andar, né não? Então façam academia”, aconselhou.
Uma das filhas de Dona Lalu, Eneida Lopes, de 60 anos, é a “casca de bala” da idosa na academia. Ela tem a mãe como inspiração para fazer as atividades físicas regularmente.
“Não sei se vou aguentar fazer até os 100 anos, porque vai muito da genética. Ela se alimenta bem, não fuma, bebe pouco e é de um outro tempo, de quando as pessoas viviam em um ritmo mais lento”, contou a filha da idosa.
O outro companheiro de Dona Lalu na vida fitness é o coordenador da academia Luciano Júnior, de 38 anos. Ao g1, o profissional da Educação Física disse que a aluna não reclama dos exercícios e tem como marca a alegria.
“Dona Lalu está sempre com sorriso no rosto, não reclama das atividades, faz todos os exercícios, sempre com muita alegria. Dá menos trabalho que muitos alunos mais novos”, contou o professor.
Com 50 kg, a idosa cumpre um cronograma de treinos planejado para ela, que leva em consideração a idade e a força dela.
“Dona Lalu é uma simpatia em pessoa, um exemplo para todos nós, lúcida, sempre sorridente… É bom até para motivar outras pessoas, tirar essa ideia de que academia é só para jovens”, elogiou o instrutor da idosa.
O coordenador da academia aproveitou para ressaltar a importância da atividade física para pessoas idosas. Segundo o profissional, a partir dos 60 anos, a pessoa tem uma tendência a perder massa muscular, ter deficiências hormonais e entrar na fase de declínio da percepção.
“A atividade física vai contra isso, vai restabelecer o que está faltando. Quanto mais a gente incentiva essa prática, cria independência nessas pessoas, evita quedas e lesões ao sentar e levantar”, afirmou.
Amigos fazem pacto no Paraná e dão nome um do outro aos filhos: ‘Quando se encontram os quatro dá uma confusão’
Um pacto selado ainda nos anos 80 consolidou a amizade e o destino de Wagner de Alencar Fonseca e Luiz Carlos dos Santos Rosa, moradores de Almirante Tamandaré e Curitiba respectivamente.
Aos 16 anos de idade, os dois colegas de escola combinaram que dariam o nome um do outro para os próprios filhos.
Segundo Luiz, eles não tinham uma alternativa de nomes para caso nascessem meninas, mas o destino seguiu os planos dos amigos e alguns anos depois nasceram Wagner Luís, filho de Luiz, e Luís Wagner, filho de Wagner.
“Quando se encontram o quatro juntos dá uma confusão danada, porque tem o Luiz, tem o Wagner, tem o Wagner Luís, e o Luís Wagner”, brinca Wagner.
Luiz, que se tornou pai primeiro, disse que em nenhum momento hesitou em colocar em prática o combinado.
Além disso, os amigos contam que não houve rejeição das esposas na hora da escolha do nome das crianças, que hoje têm 35 e 36 anos.
Apesar das brincadeiras, para eles, o negócio é coisa séria, porque significa o reconhecimento da amizade e uma memória viva do elo entre os dois, que começou há quase 50 anos.
“Essa história sempre nos remete a lembranças e é isso que é o bacana. Só que é uma coisa bem séria, né? Você colocar o nome de alguém no seu filho, você tem essa responsabilidade, de criar esse vínculo”, reforça Wagner.
Inimigos viraram amigos
Luiz relembra que a história de amizade dos dois começou com uma pequena inimizade. Enquanto ele era o bagunceiro da turma, Wagner era o reservado.
O cenário só mudou depois que uma professora de matemática percebeu que os dois tinham algo em comum: o intelecto.
“Uma professora descobriu que nós tínhamos algo igual: gostávamos de estudar. Nós não tínhamos nota baixa em quase nenhuma matéria”, conta Luiz.
E a ideia de batizar o próprio filho em referência ao amigo não se reduz a homenagem por si só. Ambos afirmam que é como se fizessem parte de uma mesma família.
“Quando eu apresentei dentro da minha casa, o pessoal da minha família pegou um carinho muito grande por ele, e eu acredito que da parte da família dele também por mim”, conta Luiz.
Qual o segredo para uma longa amizade?
Os dois amigos compartilham alguns segredos para a manutenção de uma amizade tão duradoura, já que têm mais de 40 anos de experiência no assunto.
Para eles, o principal aspecto é o diálogo.
“O amigo resolve, amigo tem conversa, tem paciência, tem empatia, tem amor, zela e cuida do outro, tem interesse em saber se tudo está bem com o amigo. Amigo é um irmão que escolhemos viver juntos, confiar e construir histórias, as quais jamais serão abaladas pelo tempo ou qualquer ‘ruído de comunicação’, pois amigo ‘tira a limpo’ e preserva a amizade”, opina Wagner.
Mulher que herdou o ferro-velho do pai ganha até R$ 25 mil por mês vendendo panelas e recicláveis
Por g1 Santos
Danielle de Carvalho, de 39 anos, que herdou o ferro-velho do pai e, sem experiência no segmento, passou a investir na reciclagem de panelas velhas, fatura até R$ 25 mil por mês com os dois negócios. Ao g1, ela contou comprar os utensílios domésticos usados por R$ 20 o quilo, os transforma e vende a R$ 150 — cada quilo é o equivalente a duas panelas.
A empresária e moradora de Itanhaém (SP) acreditou no ditado popular que diz: ‘Panela velha é que faz comida boa’ para renovar os utensílios domésticos e revendê-los.
Com o apoio de um amigo, que a orientou a revender peças que davam para ser reutilizadas, ela investiu os R$ 800 que tinha guardado para comprar os itens usados, que foram reciclados e divulgados na internet (veja o vídeo acima).
🥘 Preço das panelas recicladas
Danielle contou que compra as panelas usadas de alumínio de outros ferros-velhos por R$ 20 o quilo — é o equivalente a duas panelas de 4,5 litros. Já uma de 7 litros custa para ela R$ 30. Na época que investiu os R$ 800, no entanto, pagava R$ 8 reais no quilo.
Caçarola (feita de uma panela de pressão de 7l) – R$ 75;
Caçarola (feita de uma panela de pressão de 4,5l) – R$ 60;
Frigideira (feita de uma panela de pressão de 7l) – R$ 35;
Frigideira (feita de uma panela de pressão de 4,5l) – R$ 25;
Frigideira (feita de uma panela de pressão de 10l) – R$ 120.
De acordo com Danielle, ao comprar duas panelas por R$ 20 quilo, ela consegue transformar em novos utensílios e ter um lucro de R$ 150. Já ao investir R$ 30 o quilo, consegue converter em produtos equivalentes a R$ 200.
“Olho para a peça, vejo o valor que ela me agrega e coloco [o preço]. Tem peça que é mais grossa, tem peça que é mais fina”, disse a empresária.
Danielle, que também vende peças novas na loja, diz que tem jogos com cinco peças do utensílio doméstico custando entre R$ 90 e R$ 330.
Já os jogos daquelas que são recicladas, portanto artesanais, estes são mais caros. Custam de R$ 400 a R$ 480. “A qualidade [das novas] não é a mesma”.
Ela justificou o valor cobrado nas recicladas: “É melhor. A panela em si é usada e antiga, porém o cabo é novo, a tampa é nova e o puxador é novo”, afirmou a mulher.
👨👧Vergonha do pai virou orgulho
Quando era criança, a empresária lembrou ter tido vergonha do pai ter um ferro-velho, pois sofria bullying na escola, mas viu que era um bom negócio ao ingressar no ramo.
Nas duas lojas de panelas recicladas e no ferro-velho, Danielle tem 11 funcionários registrados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
“No começo a gente fica meio assim por ser mulher e vaidosa. Eu fui carroceira, trabalhava suja e ia embora frustrada, mas aprendi que a gente tem que ser grato a tudo […]. Hoje, eu posso comer onde quiser, viajar, fazer o que eu quiser porque ele [trabalhou] para me proporcionar isso”, disse.
♻️Reveja a história
A ideia deu certo. Danielle não só recuperou o investimento como lucrou. A situação a fez acreditar ainda mais no potencial do negócio, que passou receber novos aportes para expansão, com a compra de maquinário para reciclar as panelas e até mesmo abertura de nova loja em Mongaguá.
“Deu 15 mil visualizações em 5h. No outro dia lotou aqui [a loja] e vendi tudo, fiz R$ 1,4 mil. Aí comprei de novo, vendi e fiz R$ 2 mil. Ficava fazendo vídeo toda semana”, contou.
Danielle se sente realizada não apenas pelas conquistas pessoais, mas também pelo fato do trabalho retirar das ruas utensílios descartáveis e potencialmente poluentes.
“Tudo que eu tenho, tenho através do meu ferro-velho. Comprei casa para mim”, comemorou a empresária.
Ela conta que recebe e coleta muitas panelas de pressão sem conserto no lixo. Segundo a empresária, as pessoas sequer imaginam que o material pode ser transformado. E, tendo em vista esse poder de transformação, ela ainda tem realiza um trabalho de educação nas redes sociais.
“Penso que o sol está para todos. Eu sei o quão é difícil o começo, então acho que as pessoas devem ter a mesma oportunidade que eu tive”, ressaltou ela, que passou a ensinar na web como reciclar as panelas e como as pessoas podem fazer a própria manutenção em casa.
🫕 O começo
Danielle contou que, no começo, ela garimpava as peças em brechós e outros ferros-velhos, mas agora tem parceiros que reservam as panelas para ela reciclar.
“A gente tem antiguidades, panelas de ferro, barro, alumínio, de pedra, ferramentas. Tudo que chega em um ferro-velho e dá para reutilizar tem nessa loja [de Itanhaém]”, contou ela, que investiu em maquinário para ampliar o estoque de mercadoria.
“Comprei uma máquina de cortar panela. Corto, transformo em caçarola e o que sobra faço uma forma com fundo removível”. A empresária disse que, quando não consegue reaproveitar o material para uma caçarola, o transforma frigideira, assadeira. O importante é não desperdiçar.
Danielle acredita que o negócio tenha dado certo pela qualidade das panelas recicladas, já que o alumínio mais antigo é mais grosso que os atuais. “Eu valorizo meu trabalho. Não é porque é usado que vou vender por R$ 15”.
Ela ressaltou que cada item, por ser artesanal, tem esse valor agregado. “Não é mais barato, pois é um serviço artesanal. Uma panela de 7 litros que não é usada, faço uma frigideira e cobro R$ 75 sem a tampa. O que sobra dela faço uma forma [assadeira] que cobro R$ 35, então sai R$ 110 duas peças”.
Bahia registra mais de 2,2 mil mortes violentas nos primeiros seis meses de 2024
A Bahia registrou 2.208 mortes violentas entre janeiro e junho de 2024. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA), nesta quarta-feira (17).
O órgão considera como mortes violentas: homicídio, latrocínio e lesão dolosa seguida de morte.
De acordo com a SSP-BA, no mesmo período, no ano passado, o estado registrou 2.534 mortes violentas. O número é 12,8% menor que o registrado em 2023, quando 326 vidas foram preservadas.
Após a divulgação do balanço, o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, afirmou que a redução dos números de mortes violentas e o aumento de prisões a apreensões de armas são resultados dos empenhos das forças de segurança que atuam no estado.
“Reduzimos em 6% as mortes violentas no ano de 2023 e agora, no primeiro semestre de 2024, o índice apresentou queda de 13%. Os resultados alcançados têm relação direta com o trabalho incansável das forças policiais”, disse o gestor.
Acrescentou ainda que nos meses de maio e junho foram registrados os menores números de mortes violentas dos últimos 12 anos.
“Foram 347 casos em maio e 282 ocorrências em junho. A integração entre as Forças da Segurança, as ações de inteligência e os investimentos continuarão norteando o nosso trabalho”, destacou Werner.
Mais de 9 mil presos
Conforme a SSP-BA, a Bahia tem uma média de 51 suspeitos de cometerem crimes por dia em 2024. Neste período, 9.407 pessoas foram autuadas. Um aumento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 9.018 foram presas.
Segundo a pasta, 51 pessoas eram consideradas chefes de facções criminosas e 13 integravam o Baralho do Crime, catálogo que reúne informações dos foragidos mais perigosos da Bahia, como nome, apelido, área de atuação, além da foto.
A SSP-BA informou ainda que 433 foragidos da Justiça foram encontrados através do reconhecimento facial, uma média de duas prisões por dia. O órgão de segurança revelou que 1.705 pessoas foram presas através da ferramenta, desde o lançamento, em 2018.
16 armas apreendidas por dia
O balanço divulgado pela SSP-BA nesta quarta-feira também revelou que as forças de segurança apreenderam 2.973 armas entre janeiro e junho deste ano, uma média de 16 por dia. O número representa um aumento de 8,6% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram encontradas 2.737. A secretaria ressaltou que 40 das 2.973 armas apreendidas foram fuzis.
Carreta Furacão é proibida de usar boneco ‘Fonfon’ e deve pagar R$ 70 mil de indenização à família de criador do ‘Fofão’, decide Justiça
Por g1 SP
O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que a Carreta Furacão está proibida de explorar a imagem do personagem “Fonfon” em suas apresentações musicais e peças publicitárias. Além disso, o grupo deverá pagar R$ 70 mil de indenização por danos morais à família de Orival Pessini, criador do personagem Fofão, que morreu em outubro de 2016.
A sentença de 1ª instância foi confirmada pela 2ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP nesta segunda-feira (15).
A empresa de eventos afirmou que Fonfon era o personagem mais querido do público e alegou não se tratar de plágio, mas de paródia e homenagem ao boneco original.
“O criador do personagem Fofão já tinha declarado não desejar que seu personagem fosse utilizado para outra finalidade que não fosse o entretenimento do público juvenil, […] por desejo seu, as máscaras e trajes do personagem foram destruídos após o óbito de seu criador”, apontou o desembargador José Carlos Ferreira Alves.
“Uma vez demonstrada a utilização indevida com a modificação não autorizada pelo autor da obra, a conduta ilícita já está caracterizada, sendo o dano dela decorrente presumido”, completou o relator do caso.
Uso desde 2016
Na ação apresentada em 1ª instância, a Agência Artística S/S Ltda, que representa os interesses da família de Orival, alegou que a empresa de entretenimento de Ribeirão Preto faz uso indiscriminado do personagem desde 2016, obtendo lucro com exploração comercial indevida após alterar o nome artístico da figura para Fonfon. Também argumentou que não há autorização do uso da imagem do personagem de criação de artista falecido e que transferiu os respectivos direitos ao filho.
“O personagem original criado pelo falecido autor e que brilhou nas telas de TV para público preponderante de faixa etária menor nitidamente buscava primordialmente atrair crianças e adolescentes com ingenuidade, mediante brincadeiras e simpatias. Já o personagem copiado pela ré tem outro perfil, completamente desvirtuado, ainda que destinado a entreter outro público final, com fundo musical e danças extrovertidas”, disse o juiz.
Jovens são 2% entre vereadores nas Câmaras Municipais do país, aponta levantamento
Por g1 SP
Das 26 capitais brasileiras, 15 não possuem nenhum vereador com menos de 30 anos, segundo levantamento da ONG Girl Up Brasil divulgado neste mês.
As câmaras municipais são ocupadas somente por 2% de vereadores jovens.
A pesquisa analisou que, dos 821 vereadores eleitos em todas as cidades brasileiras, somente 17 têm até 30 anos.
São Paulo é um dos municípios com representatividade juvenil. Já o Rio de Janeiro, Salvador, Florianópolis, Curitiba e Campo Grande estão entre as cidades sem nenhum parlamentar nessa faixa etária.
Cota para 30-
A desigualdade etária nas casas legislativas nacionais, motivou a ONG a lançar o projeto Juventude Eleita para tentar a aprovação do Projeto Lei 7.292.
O objetivo é ter uma cota de 10% das candidaturas para pessoas com menos de 30 anos.
“A cota juvenil, por proporcionar condições mais igualitárias em relação às demais candidaturas, será um estímulo para mais jovens participarem dos processos eleitorais”, analisa Daniela Costa, gerente de redes e advocacy da Girl Up Brasil.
A organização faz parte de uma coalizão com outros atores da sociedade civil que pressionam a aprovação desse projeto, que tramita desde 2006.
Baixa representatividade feminina
A desproporção aumenta ainda mais quando há um recorte por gênero: menos de 1% das vagas de vereadores são ocupadas por mulheres jovens.
“Em um sistema eleitoral adultocêntrico e excludente, eleição após eleição, poucos jovens são eleitos. Sem intervenções concretas e pontuais, a tendência é a manutenção ou piora desse quadro, que é ainda mais grave para as juventudes negras, indígenas, quilombolas, LGBTQIA+, e para as meninas”, diz Daniela Costa.
O Brasil tem 45 milhões de jovens, com idade entre 15 e 29 anos – representa 22% da população – e apenas uma prefeitura foi ocupada por uma pessoa jovem.
João Campos (PSD) foi eleito em 2020 como prefeito de Recife e, na época, tinha 27 anos.
Veja as cidades que têm vereadores jovens no legislativo municipal:
São Paulo, Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Macapá (AP), Maceió (AL), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI).
Moradores de Cansanção enfrentam falta de energia após caminhão derrubar postes
Moradores da cidade de Cansanção, na região sisaleira da Bahia, enfrentaram um problema de fornecimento de energia elétrica nesta segunda-feira (15) após a queda de três postes. As informações são do Notícias de Queimadas e Região.
O acidente ocorreu na Rua São Miguel, quando o baú de um caminhão se enroscou na fiação elétrica, provocando a queda dos postes. Algumas motocicletas estacionadas nas proximidades também foram atingidas pelos fios.
A Coelba foi acionada e, para garantir a segurança dos moradores e iniciar os reparos necessários, precisou realizar o desligamento temporário do fornecimento de energia elétrica na cidade.
Por meio de nota enviada ao Notícias de Santaluz, a companhia informou que um efetivo com cerca de 25 profissionais atuou na substituição de cinco postes e um transformador. De acordo com a nota, após a realização de manobras na rede elétrica, 85% dos consumidores afetados tiveram o serviço normalizado até as 15h. Segundo a Coelba, o fornecimento de energia no município foi totalmente restabelecido no início da madrugada desta terça-feira (16).