WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
Home . Inicio



Laboratório Checap

Drogaria Santana

Adrivana Cunha Hospital de Olhos


:: ‘Destaque2’

‘Esta cadeira estar comigo é uma cagada’, disse Bolsonaro durante reunião com ministros

Share Button

Por g1

Foto: Reprodução/GloboNews

O então presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, na reunião convocada com ministros em julho de 2022 para discutir as eleições, que o fato de ocupar a Presidência da República era uma “cagada”.

“Essa cadeira aqui é uma cagada, estar comigo é uma cagada. Vou explicar a cagada. Não vai ter uma cagada dessa no Brasil. Cagada do bem, deixar bem claro”, afirmou.

O vídeo do encontro foi apreendido pela Polícia Federal em um computador de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fechou acordo de colaboração premiada. O sigilo da gravação foi retirado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, nesta sexta-feira (9).

A reunião da alta cúpula do governo ocorreu em 5 de julho de 2022. À ocasião, Bolsonaro disse a ministros que era necessário agir antes das eleições para que o Brasil não virasse “uma grande guerrilha”.

No momento da frase sobre ocupar a Presidência da República, Bolsonaro fazia uma crítica a ministros do STF. Em seguida, voltou a reforçar que sua eleição foi incomum.

“Como é que eu ganho uma eleição? Um fudido, um fudido como eu, deputado baixo clero, escrotizado dentro da Câmara, sacaneado, gozado. Uma porra de um deputado, uma porra de um deputado, de 513. Não consigo entender como alguns não entendem o que está acontecendo.”

A gravação é uma das peças que embasaram a operação da PF contra militares e ex-ministros suspeitos de participarem de uma tentativa de golpe de Estado.

Segundo a PF, na reunião, o então presidente ordenou a disseminação de informações fraudulentas para tentar reverter a situação na disputa eleitoral.

“Nós sabemos que, se a gente reagir depois das eleições, vai ter um caos no Brasil, vai virar uma grande guerrilha, uma fogueira no Brasil. Agora, alguém tem dúvida que a esquerda, como está indo, vai ganhar as eleições? Não adianta eu ter 80% dos votos. Eles vão ganhar as eleições”, disse.

As supostas fraudes eleitorais alegadas por Bolsonaro ao longo de quatro anos de mandato nunca existiram. A lisura do processo e a confiança no resultado foram reafirmadas por autoridades nacionais e internacionais, diversas vezes.

Pai e filho morrem após um atirar contra o outro; armas eram ilegais, diz polícia

Share Button

Por g1 MT

Foto: Reprodução/g1

Pai e filho identificados como Reomar Pozena, de 47 anos, e Mateus Pozena, de 25 anos, respectivamente, morreram após um atirar contra o outro, na noite de quarta-feira (7), na zona rural de Querência, a 912 km de Cuiabá.

De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu depois da uma briga, quando o filho saiu da casa onde estavam e retornou armado com uma espingarda. No entanto, foi surpreendido com um tiro efetuado pelo pai, que estava armado com outra espingarda, segundo a polícia.

Em seguida, Mateus revidou e disparou contra Reomar. Os dois não resistiram aos ferimentos e morreram no local.

A perícia oficial e a equipe de Identificação Técnica (Politec) foram até a casa onde ocorreram as mortes e encaminharam os corpos para necropsia.

No local do crime, os policiais apreenderam cinco armas, sendo duas registradas no nome do pai, mas todas com o registro vencido, e as outras três, incluindo as usadas no crime, ilegais.

O delegado Dionys Zanotelli disse que não havia testemunhas no local. O caso segue em investigação para entender a motivação do crime.

Idoso é morto a pauladas após brigas por aparelho de som com vizinho na Bahia; suspeito foi preso

Share Button

Por g1 BA

Antes de ser assassinado, idoso prestou queixa contra o suspeito por ter quebrado seu aparelho de som | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um idoso foi morto a pauladas após brigas por causa de um aparelho de som no município de Paulo Afonso, no norte da Bahia. Segundo a Polícia Civil, o vizinho da vítima foi preso suspeito de cometer o crime.

O assassinato de João Miguel Pires, de 67 anos, aconteceu na noite de terça-feira (6). O suspeito chegou a fugir do local e sofreu uma tentativa de linchamento, mas foi encontrado por policiais militares, quando confessou crime.

De acordo com a corporação, João Miguel Pires estava dentro de casa quando o vizinho entrou no local com um pedaço de madeira e o matou. O suspeito de cometer o crime estava embriagado no momento.

Após ser detido, ele detalhou a briga aos policiais. Como apurado pela TV São Francisco, afiliada da TV Bahia na região, os homens tiveram um embate anterior por causa do som. Na ocasião, o suspeito quebrou o aparelho do idoso.

Na sequência, João Miguel registrou uma queixa contra o vizinho e passou a cobrar o ressarcimento de R$ 1 mil. Revoltado com a cobrança e com as intimações, o suspeito chegou a ameaçar o idoso.

O homem foi encaminhado para a delegacia e segue à disposição da Justiça. O crime foi tipificado como homicídio qualificado, segundo a Polícia Civil.

Já o corpo de João Miguel está no Instituto Médico Legal (IML) da cidade. Ele vai passar por necropsia e deve ser liberado para a família na quinta (8).

Haddad diz que governo trabalha em mais ações para garantir ‘déficit zero’, mas ‘política precisa ajudar’

Share Button

Por g1

Ministro Fernando Haddad | Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (6) que a equipe econômica trabalha em novas medidas para atingir o déficit fiscal zero em 2024, que consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – mas acrescentou que a “política precisa ajudar”.

Em 2023, as contas do governo apresentaram um déficit de R$ 230,5 bilhões, o segundo pior da série histórica do Tesouro Nacional, que tem início em 1997. O déficit expressivo foi motivado pela alta das despesas e, também, pela redução da arrecadação.

Para tentar reverter esse rombo, o governo aprovou, no último ano, uma série de medidas para aumentar a arrecadação, como:

– tributação de fundos exclusivos e de “offshores”;

– mudanças nos juros sobre capital próprio;

– fim de benefícios a empresas;

– retomada do voto de confiança do Carf (espécie de “tribunal recursal” da Receita Federal), entre outros.

Essas medidas, no entanto, talvez ainda não são suficientes para garantir o déficit zero. Ainda há mudanças desejadas pelo governo que precisam do aval do Congresso.

Entre elas, a medida provisória enviada no fim de dezembro que limita créditos tributários das empresas e o programa de estímulo ao setor de eventos no pós-pandemia. O texto também restabelece a tributação da folha de pagamentos de 17 setores intensivos em mão de obra, o que gerou reações negativas do empresariado e dos parlamentares.

“Todo esforço que estamos fazendo é para os três poderes se entenderem. Se isso continuar acontecendo, eu sou muito otimista com a economia brasileira. Mas a política precisa ajudar, precisa continuar aberta para se debruçar sobre os dados, reconhecer a legitimidade desses dados, pedir ajuda externa quando for o caso”, disse o ministro, em conferência do BTG Pactual.

O governo também tenta correr contra o tempo para aprovar, ainda em 2024, medidas que regulamentam a reforma tributária aprovada em 2023 e os primeiros passos de uma reforma sobre a tributação da renda.

Essas medidas não têm impacto direto sobre o Orçamento de 2024, já que as reformas só começam a vigorar nos anos seguintes. A aprovação desse tipo de projeto, no entanto, envia “sinais positivos” ao mercado e pode melhorar as expectativas – ajudando, por exemplo, a reduzir juros e atrair investimentos.

Haddad acrescentou que seu otimismo com o Brasil depende do “nosso otimismo em relação à política”. O ministro afirmou, ainda, que a meta de zerar o déficit fiscal depende do Legislativo.

“O resultado primário [das contas públicas] depende de vários fatores, como por exemplo apreciação das medidas que o governo manda ao Congresso. Então o resultado primário depende do Congresso Nacional. A meta pode estar fixada em lei, mas o nosso papel é ir apresentando [a forma de atingi-la] ao Congresso, com uma certa gradualidade”, disse o ministro, em conferência do BTG Pactual.

O ministro disse, também, que a área econômica mapeou “custos tributários [e adotou medidas] para conseguir tornar possível, em algum momento do futuro próximo, equilibrar as contas do Estado brasileiro”.

Malafaia e Pavinatto pedem prisão de Moraes por morte de bolsonarista no presídio da Papuda

Share Button

Por coluna do Paulo Cappelli, via Metrópoles

Ministro Alexandre de Moraes | Foto: Nelson Jr./STF

O pastor Silas Malafaia e o advogado Tiago Pavinatto pediram a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O religioso e o ex-apresentador da Jovem Pan adotaram discursos semelhantes acusando o magistrado do STF de suposta atuação criminosa na morte do “patriota” Cleriston Cunha.

O empresário de 46 anos morreu após passar mal, no presídio da Papuda, enquanto cumpria prisão preventiva por atuação nos atos do 8 de janeiro. O argumento central das acusações de Malafaia e Pavinatto é que, dois meses antes do óbito, a Procuradoria-Geral da República havia solicitado a soltura do investigado, conhecido como Clezão. Relator da ação penal, Moraes não chegou a apreciar o pedido, conforme publicação do Metrópoles.

Cleriston Cunha, que frequentava a igreja de Malafaia, nasceu na Bahia e morava no Distrito Federal há 20 anos. Ao se manifestar pela soltura, a PGR condicionou o relaxamento ao uso de tornozeleira eletrônica.

Pavinatto pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) a prisão de Alexandre por 31 anos. Na representação, protocolada em dezembro, ele advoga para a viúva e as duas filhas de Clezão e acusa o ministro do STF de crimes como tortura e abuso de autoridade.

Como não houve manifestação da procuradoria, o advogado entrou, na última sexta-feira (2), com uma ação penal privada diretamente no Supremo, uma vez que Moraes tem foro por prerrogativa de função.

No mesmo dia, Malafaia chamou Alexandre de “ditador” e afirmou que o ministro “tem que ser preso”. Em vídeo, o pastor também conclama senadores a pautarem o impeachment do ministro do STF por ter negado, à Comissão de Controle de Atividades de Inteligência do Congresso, acesso a informações sobre o inquérito que investiga a atuação da Abin no governo Bolsonaro.

Quatro dias após a morte de Clezão, Moraes determinou a soltura de sete suspeitos de envolvimento no 8 de janeiro que também estavam presos preventivamente.

Ministra da Saúde sinaliza ampliação da vacina da dengue, mas nega epidemia em nível nacional

Share Button

Por g1 e TV Globo

A Ministra da Saúde, Nísia Trindade | Foto: Julia Prado/MS

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, informou no sábado (3) que há a previsão de ampliação da vacina da dengue, com possibilidade de participação de laboratórios privados e produção das vacinas no Brasil. Segundo ela, houve uma reunião nesta manhã com a Fiocruz e com o Instituto Butantan para tratar sobre a medida.

Sobre a situação das doses da vacina de dengue que já chegaram ao Brasil, Nísia disse que ainda não há data definida para distribuição nos municípios. Já sobre o avanço da doença, ela afirmou que se trata de uma epidemia em nível local, não nacional.

“Tivemos uma reunião importante com o diretor do Butantan e da Fiocruz para ampliação da vacinação — considerando a vacina já incorporada, Qdenga (…), e a vacina do Butantan (…). Então, vamos estar trabalhando juntos. No caso da Fiocruz, não só com a sua capacidade própria, mas também nos ajudando a organizar possíveis parceiros privados para ampliação da vacina”, pontuou a ministra.

Ainda de acordo com a ministra, a fabricante da vacina Qdenga, o laboratório japonês Takeda, sinalizou não só o interesse pela ampliação da produção como por parcerias brasileiras. Diante disso, o Ministério da Saúde tratou com a Fiocruz para acionar laboratórios privados, que tenham plantas que possam ser utilizadas para fabricação, assim como ocorreu na produção da vacina da Covid-19.

“A instituição que tem capacitação técnica para isso vai nos apoiar nessa análise de que maneira podemos trabalhar parcerias para ampliar essa oferta da vacina Qdenga”, explicou Nísia.

A ministra esclareceu, contudo, que essa não é a resposta para os municípios que estão em situação de emergência, como é o caso do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal.

A declaração foi dada na abertura dos trabalhos do Centro de Operações de Emergência (COE) contra a dengue e outras arboviroses, em Brasília. A estrutura, segundo a pasta, vai funciona como “um ponto focal nacional para coleta e análise de dados, produção de relatórios e divulgação de informações por meio de boletins e informes epidemiológicos”.

Para tanto, serão realizadas reuniões diárias com o objetivo de monitorar a situação epidemiológica e as ações de resposta à emergência em curso. Dessa forma, serão produzidos informes diários, semanais ou mensais.

Sobre a abrangência, a ministra esclareceu que a epidemia está concentrada em três regiões do país.

“Nós temos situações epidêmicas em alguns municípios, como é o caso do Rio de Janeiro, do Distrito Federal, Acre, Minas Gerais, mas dengue tem uma característica socioambiental, ou seja, que depende do fator mosquito e de condições de proliferação. E, agora, temos concentração nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul (mais o estado do Paraná), mas isso não caracteriza um quadro de emergência nacional, quadro de epidemia nacional, mas de epidemia a nível local”, disse Nísia.

Distribuição de vacinas

Questionada sobre a entrega das 750 mil doses que chegaram no Brasil em 20 de janeiro, a ministra disse que ainda não tem data. Em janeiro, o Ministério da Saúde anunciou que os municípios receberiam as doses agora, em fevereiro.

“Essas doses chegadas elas passam, como todas as vacinas que chegam, por um processo de avaliação na Anvisa, porque elas têm que chegar dentro de uma conformidade, de estabilidade, uma série de regras. O instituto de qualidade da Fiocruz, uma vez liberadas, elas serão distribuídas dentro, claro, que uma priorização a partir daquela lista de municípios. Não temos essa definição hoje, mas teremos na próxima semana”, sinalizou.

Na avaliação da ministra, as vacinas contra a dengue vão gerar efeitos nos próximos anos, já que o público-alvo ainda é restrito, e para a imunização completa é necessário receber duas doses em um período de três meses. Por isso, ela frisou que essas ações não devem refletir uma diminuição dos casos da doença nas próximas semanas.

Nesse sentido, a ministra reforçou a importância do cuidado dentro de casa no combate ao mosquito. “É o momento mesmo de uma grande mobilização em duas chaves: prevenir e cuidar, porque ainda há muito o que fazer. Também é um problema de saúde pública onde a ação individual de famílias e também de entes públicos, de prefeituras, é muito importante, evitando a proliferação de mosquitos”, mencionou.

O Ministério da Saúde também trata com o Instituto Butantan sobre produção da vacina contra o chikungunya, que está sendo desenvolvida.

“Eles [Instituto Butanta] já iniciaram o processo de submissão com a Anvisa de uma vacina para chikungunya. Essa vacina é uma parceria com o laboratório Vanlneva, [e] também apresentou nas publicações, nos estudos, resultados muito bons”, anunciou a ministra.

Revisão do cadastro do Bolsa Família exclui 1,73 milhão de famílias de uma pessoa

Share Button

Por GloboNews

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias | Fotos: Roberta Aline/ MDS

A atualização do cadastro do Bolsa Família, programa social do governo Luiz Inácio Lula da Silva, excluiu 1,73 milhão de famílias “unipessoais” em 2023, segundo informações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

De acordo com dados oficiais, havia 5,88 milhões de famílias unipessoais entre os beneficiários do programa social do governo em dezembro de 2022, número que recuou para 4,15 milhões no fim do ano passado.

As famílias unipessoais são aquelas compostas por apenas um membro, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único). Não há restrição a elas, mas, pelas regras, uma vez classificadas como unipessoais, não podem mais dividir a casa com outros familiares.

“Como saímos do ‘auxílio solteiro’ para o Bolsa Família, ampliamos a média de pessoas por benefício. Contemplamos mais crianças e o benefício médio geral cresceu para R$ 681 (…). Então, uma família com casal e três filhos (as) de até 6 anos, recebe um auxílio de R$ 1.160. Por quê? São cinco pessoas recebendo R$ 142 cada uma e mais R$ 450 das três crianças”, explicou o ministro Wellington Dias.

O governo federal anunciou que haveria uma revisão do Cadastro do Bolsa Família em março do ano passado. Naquele momento, informou que já tinha identificado indícios de irregularidades em 2,5 milhões de beneficiários, dos quais 1,4 milhão foram excluídos da folha de pagamento de março.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social explicou que os “arranjos unipessoais tiveram um aumento fora da curva e vínculo com a dinâmica demográfica das famílias brasileiras entre o final de 2021 e os últimos meses de 2022”.

Esse crescimento aconteceu nos últimos anos da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, quando o programa de assistência à população carente se chamava Auxílio Brasil. O auxílio médio foi de R$ 405 em 2022, valor que subiu para R$ 600 no último ano com a aprovação da PEC da transição pelo governo eleito.

Em junho do ano passado, o governo federal lembra que publicou uma portaria que alterou os documentos que devem ser apresentados pelas famílias para fazer ou atualizar seus registros, com um “ajuste importante” no procedimento de cadastramento ou atualização cadastral de famílias unipessoais.

“Além de apresentar os documentos obrigatórios, comuns a todos os tipos de composição familiar, elas têm que assinar um termo de responsabilidade, se comprometendo com a veracidade das informações prestadas ao Cadastro Único”, explicou a pasta.

A revisão do Cadastro do Bolsa Família, segundo o governo, também buscará atualizar informações sobre o rendimento das pessoas que solicitam o benefício para checar se elas ainda se enquadram nas regras do programa social.

Em abril de 2023, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. afirmou que o processo de atualização pode gerar uma redução anual de despesas de até R$ 7 bilhões por ano.

Brasil tem mais templos religiosos do que hospitais e escolas juntos, mostra Censo

Share Button

Por g1

Fiel segura terço nas mãos enquanto enquanto faz oração, em foto ilustrativa | Foto: Gabriel Bouys/AFP

O Brasil tem mais estabelecimentos religiosos do que o total somado de instituições de ensino e de saúde. É o que mostram os novos dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São, em média, 286 igrejas para cada 100 mil habitantes do país.

Pela primeira vez, o IBGE mapeou todas as coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111 milhões de endereços do Brasil cadastrados durante a pesquisa.

O Censo entende como estabelecimento religioso igrejas, templos, sinagogas e terreiros, por exemplo, de todas as religiões.

– Estabelecimentos religiosos (igrejas, templos e outros): 579,7 mil – 286 para cada 100 mil habitantes;

– Estabelecimento de ensino (escolas, creches, universidades): 264,4 mil – 130 para cada 100 mil habitantes;

– Estabelecimento de saúde (hospitais, clínicas, pronto socorro): 247,5 mil – 122 para cada 100 mil habitantes.

A Região Norte é a que concentra a maior relação entre o número de estabelecimentos religiosos e o total da população. Há 79.650 igrejas nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, o que representa a média de 459 para cada 100 mil habitantes, quase o dobro do valor do Brasil como um todo.

O Acre lidera a média nacional, com 554 igrejas para cada 100 mil habitantes, seguido de Roraima e Amazonas, ambos com 485 para cada 100 mil.

Do lado oposto, a região Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) é a que tem a menor relação entre o número de igrejas e a população, com 226 para cada 100 mil.

Demais tipos de endereço

A grande maioria dos endereços do Brasil é formada por domicílios particulares, ou seja, casas e apartamentos. Em segundo lugar, estão os estabelecimentos comerciais com “outras finalidades”, como comércio, prédios culturais ou públicos.

– Domicílios particulares (casas, apartamentos): 90,6 milhões;

– Estabelecimentos de outras finalidades (lojas, prédios públicos e culturais): 11,7 milhões;

– Estabelecimentos agropecuários: 4 milhões;

– Edificações em construção: 3,5 milhões;

– Domicílios coletivos (hotéis, presídios, pensões, asilos): 104,5 mil.

Segundo o IBGE, a maior precisão do levantamento pode ser uma ferramenta importante para o planejamento urbano e para a criação de políticas públicas específicas.

É possível, por exemplo, mapear domicílios impactados for fenômenos ambientais como enchentes, deslizamentos, queimadas e secas. Ou fazer a contabilização de serviços oferecidos à população de acordo com a densidade demográfica.

Divulgações anteriores

As informações do Censo 2022 começaram a ser divulgadas em junho de 2023. Desde então, foi possível saber que:

– O Brasil tem 203 milhões de habitantes, número menor do que era estimado pelas projeções iniciais;

– O país segue se tornando cada vez mais feminino e mais velho. A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022). Isso significa que metade da população tem até 35 anos, e a outra metade é mais velha que isso. Há cerca de 104,5 milhões de mulheres, 51,5% do total de brasileiros;

– 1,3 milhão de pessoas que se identificam como quilombolas (0,65% do total) – foi a primeira vez na História em que o Censo incluiu em seus questionários perguntas para identificar esse grupo;

– O número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em relação ao Censo de 2010. Isso pode ser explicado pela mudança no mapeamento e na metodologia da pesquisa para os povos indígenas, que permitiu identificar mais pessoas;

– Pela primeira vez, os brasileiros se declararam mais pardos que brancos, e a população preta cresceu.

‘Polícia Federal não persegue ninguém’, diz Lula na posse de Lewandowski

Share Button

Por g1 e TV Globo

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (1º), durante a posse do ministro Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça, que a Polícia Federal faz perseguição política a ninguém.

Lewandowski, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), vai assumir a Justiça no lugar de Flávio Dino. Lula escolheu Dino para a vaga aberta no STF com a aposentadoria da ministra Rosa Weber.

Nesta semana, a PF fez buscas e apreensões em uma operação que investiga espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi um dos alvos das buscas.

De acordo com a PF, uma Abin paralela funcionou dentro da agência durante o governo Bolsonaro para espiar desafetos da família do ex-presidente e políticos, além de levantar informações úteis para os membros da família.

A ação da PF recebeu crítica de aliados do ex-presidente, que falaram em perseguição. Sem citar o tema especificamente, Lula afirmou que a PF não persegue ninguém. A PF fica sob responsabilidade do Ministério da Justiça.

“E eu tenho certeza que você [Lewandowski] vai, como Flávio Dino, passar para a história na criação do funcionamento, normatizando a atividade do Ministério da Justiça. Ninguém persegue ninguém. A Polícia Federal não persegue ninguém. O governo federal não quer se meter, se intrometer a fazer a política de segurança nos estados”, afirmou o presidente.

Crime organizado

Lula também disse que o crime organizado no país funciona como uma “indústria multinacional”. Ele disse ainda que o crime organizado tem relações na política, no futebol e no poder Judiciário.

Uma das principais atribuições do Ministério da Justiça é organizar as atividades da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal e também articular as políticas de segurança pública entre os estados da federação.

Lewandowski assume com o desafio de melhorar os índices do país no combate à violência e ao crime. O tema do crime organizado esteve presente no discurso do novo ministro e voltou a aparecer também na fala de Lula.

“O que nós queremos é construir, com os governadores dos estados, as parcerias necessárias para que a gente possa ajudar a combater um crime, que eu não chamo de coisa pequena”, afirmou o presidente.

“A gente quer a harmonia necessária para ajudar a combater o crime. Hoje, sabemos o que é o crime organizado, o crime organizado não é coisa de uma favela, de uma cidade, de um estado. o crime organizado é uma indústria multinacional de fazer delitos internacionais”, completou Lula.

O presidente argumentou também que, uma vez que o crime organizado é uma multinacional, o combate tem que ser articulado com outros países. Lula pontuou que a população pobre é a que mais sofre com esse tipo de organização criminosa.

“Então, Lewandowski, não apenas o seu trabalho de ajudar a combater aqui, mas o trabalho de construir com outros países o enfrentamento a uma indústria do crime, de roubo do dinheiro público e de sofrimento da população mais pobre deste país”, disse.

Ao se referir ao trabalho de Lewandowski daqui para frente, Lula disse que “na prática, no dia a dia, as coisas serão mais difíceis. Você vai perceber que [o trabalho no ministério] está cheio de surpresas”.

MEC oficializa reajuste de 3,6% no piso salarial de professores; valor será de R$ 4.580,57

Share Button

Por g1

Sala de aula | Foto: Mateus Pereira/GOVBA

O Ministério da Educação (MEC) reajustou nesta quarta-feira (31) o piso salarial nacional de professores da educação básica. A portaria, que prevê um aumento de 3,62%, foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União”.

O valor mínimo definido pelo governo para 2024 foi de R$ 4.580,57. Em 2023, vigorou um piso de R$ 4.420,55.

Esse salário é válido para profissionais que lecionam na rede pública de ensino e cumprem jornada de ao menos 40 horas semanais.

O reajuste percentual está abaixo do acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, no último ano – 4,62%.

A atualização no salário dos professores é obrigatória, com base em uma lei sancionada em 2008, e ocorre anualmente, em janeiro.

O percentual reajustado nesta quarta já era aguardado por entidades da educação desde o fim de 2023, quando o MEC e o Ministério da Fazenda publicaram o reajuste do Valor Aluno Ano do Fundeb (VAAF).

Isso porque o cálculo da atualização do piso é baseado na diferença percentual do VAAF de dois anteriores. Neste ano, o reajuste foi calculado com base nos valores de 2022 (R$ 5.129,80) e de 2023 (R$ 5.315,56).

Pagamento do piso

O piso salarial, que é o valor mínimo que determinada categoria profissional deve ganhar, é definido pelo governo federal, mas os salários são pagos pelas prefeituras e pelos governos estaduais.

O pagamento não é automático. Com a publicação do aumento pelo MEC, cada estado e município precisa oficializar o novo valor por meio de uma norma própria.

Nos últimos anos, contrariados com o percentual de reajuste, municípios chegaram a ignorar o aumento. Em 2023, por exemplo, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) orientou os gestores municipais a ignorar o aumento anunciado pelo governo federal.

Os salários da educação básica são pagos pelas prefeituras e estados, a partir de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) repassados pela União, além da arrecadação de impostos.

Polêmica do reajuste em 2023

No ano passado, o reajuste definido pelo MEC foi de 14,95% com relação ao piso de 2022, valor considerado abusivo e questionável pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que orientou as prefeituras a não dar o reajuste.

Na mesma ocasião, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) defendeu que o reajuste era respaldo por lei, enquanto o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que reúne as secretarias estaduais, ponderou que as regras que definem o aumento eram conhecidas desde a implementação legal do piso.

Como as gestões municipais e estaduais têm liberdade para estabelecer seus reajustes, a saída foi variada. Enquanto em São Paulo, tanto a rede estadual quanto a municipal da capital autorizaram o reajuste integral recomendando pelo Ministério, em Campo Grande (MS), foi fatiado em três reajustes de 5%, 5% e 4,95% até atingir o aumento definido.

Em alguns lugares, como Fortaleza (CE), professores a rede municipal chegaram a fazer uma paralização até que a prefeitura concordasse com o reajuste de 14,95%.



WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia