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:: ‘Notícias’

Inseticida feito com extrato de sisal mata a larva do mosquito da dengue

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O sisal é cultivado principalmente na Bahia e na Paraíba.

Um estudo realizado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em parceria com a Embrapa, obteve um inseticida natural à base de extrato (suco) retirado das folhas do sisal (Agave sisalana) que se mostrou eficaz contra as larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya. O produto ataca o intestino das larvas, levando-as à morte em menos de 24 horas. Segundo a vice-diretora do Centro de Biotecnologia da UFPB, Fabíola Nunes, coordenadora da pesquisa, os ensaios biológicos constataram a morte de larvas a partir da dosagem de quatro mililitros de suco de sisal para cada 100 litros de água. “Testamos em larvas e obtivemos um resultado promissor, com 100% de mortalidade na fase larval, que é a fase aquática”, relata. “Fizemos também testes nas outras fases do inseto (ovo, pupa e mosquito adulto), mas o produto não tem efeito. Acreditamos que isso ocorre porque na fase de larva o inseto se alimenta da solução e provavelmente morre por ingestão do produto, pois verificamos que havia necrose nas células intestinais das larvas”, acrescenta.

Fabíola começou a pesquisa durante o doutorado na UFPB em 2012. “Eu estava testando outras substâncias para as larvas do Aedes aegypti quando a Embrapa solicitou nossa parceria para que o suco do sisal fosse testado em carrapatos e lagartas. Testamos em larvas e obtivemos um resultado promissor”, conta.

O suco do sisal possui vários compostos orgânicos, com destaque para as saponinas, que podem causar toxidade, irritação e até morte de carrapatos, lagartas de determinadas espécies e outros insetos.

Conforme a pesquisadora, os testes mostraram que, se diluído nas proporções recomendadas, a ingestão ou o contato do suco com a pele não causa nenhum tipo de dano para animais como camundongos e ovelhas. “Nos testes iniciais, já verificamos que não é tóxico para animais de laboratório. Precisamos fazer mais testes para determinar a toxicidade para outros animais,” informa.

Os próximos passos serão realizar os estudos para que o produto seja disponibilizado para as pessoas de forma segura e com instruções bem detalhadas. “A pesquisa ainda precisa responder a algumas questões como: por quanto tempo o produto mantém o efeito; qual é o seu mecanismo de ação; e qual a melhor maneira de disponibilizar o produto no mercado”, afirma Fabíola.

Umas das possibilidades de aplicação é utilizar o extrato de sisal em pó para ser diluído em recipientes de água parada. Ele poderia ser utilizado em alternância com outros larvicidas disponibilizados pelo Ministério da Saúde. A pesquisadora explica que a alternância de produtos de diferentes mecanismos de ação é uma estratégia adotada para que o inseto não adquira resistência ao produto.

Eficácia contra lagartas e carrapatos 

As propriedades inseticidas do suco de sisal já eram conhecidas no meio científico, mas havia uma grande limitação prática: o produto precisava ser aplicado imediatamente após a coleta porque fermentava em poucas horas. Em 2010, a Embrapa Algodão iniciou o estudo da viabilidade econômica do uso do suco do sisal para a produção de bioinseticidas.

“Um dos resultados mais importantes da pesquisa foi conseguir a estabilização do suco, evitando que ele entrasse em processo de fermentação. Sem nenhum tratamento, o suco deteriora cerca de cinco horas após a extração e nós conseguimos mantê-lo estável por até 30 dias”, explica o pesquisador da Embrapa Algodão, Everaldo Medeiros. 

Outro resultado da pesquisa foi a obtenção de um extrato concentrado em pó do suco do sisal, que permite conservá-lo por longo período sem perder suas propriedades. O extrato em pó demonstrou eficácia contra lagartas do algodoeiro e da soja e carrapatos bovinos.

O produto em pó é obtido após a retirada de toda a água do suco pelo processo de concentração chamado liofilização, de forma similar ao que ocorre com leite e café, que consiste na desidratação de substâncias em baixas temperaturas transformando-o em material sólido de fácil conservação.

“A vantagem do extrato em pó do suco de sisal é que ele pode ser reconstituído por diluição em água, o que facilita a aplicação, e ainda conserva as propriedades do material original”, afirma Medeiros. 

A pesquisa inicial do suco de sisal com propósito de bioinseticida foi desenvolvida em parceria com o Sindicato das Indústrias de Fibras Vegetais do Estado da Bahia (Sindifibras), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (SECTI) e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

“O material utilizado pela pesquisa na UFPB foi o produto liofilizado e o suco congelado estabilizado preparados pela Embrapa durante as fases de teste contra as larvas do mosquito Aedes Aegypti”, diz Medeiros.

O pesquisador enfatiza que, por enquanto, o produto ainda não está disponível para a população por ser objeto de estudo e ainda necessitar de aprovação pelos órgãos regulamentadores no país. “Tanto a universidade como a Embrapa dispõem do material apenas para fins de pesquisa em pequenas quantidades para os testes que são realizados. As pessoas devem estar atentas para o fato de que a manipulação do suco sem o processo técnico correto poderá não trazer efeitos de mortalidade das larvas,” alerta o especialista.

Aproveitamento dos resíduos do sisal

O sisal é cultivado principalmente na Bahia e na Paraíba e tem uma gama de aplicações que vai desde a confecção de fios, cordas, tapetes, sacos, vassouras, artesanatos, acessórios e o uso como componente automobilístico.

O principal produto do sisal é a fibra extraída das folhas, mas grande parte da planta ainda é desperdiçada. A fibra equivale a somente 5% do peso das folhas e o restante da produção tem pouco uso.

Em torno de 80% da folha do sisal é composta por suco que pode ser extraído para combater o mosquito e 15% por mucilagem, que normalmente são despejados no campo.

“Por um lado, a pesquisa visa mostrar que parte desse suco é viável economicamente como inseticida e, por outro lado, desenvolvemos equipamentos que tornaram possível o aproveitamento dos resíduos sólidos como mucilagem para alimentação animal”, informa o pesquisador da Embrapa Algodão, Odilon Reny Ribeiro.

Um desses equipamentos é a peneira rotativa que permite a separação das fibras longas (bucha) da mucilagem para alimentação de ovinos e bovinos na região semiárida. A tecnologia evita a morte dos animais ruminantes por timpanismo, uma doença provocada pela ingestão de materiais que não conseguem ser digeridos pelos animais, como a bucha do sisal.

Por ser rico em açúcares, nutrientes e outros compostos, o sisal também vem despertando o interesse de pesquisas para obtenção de substâncias de maior valor agregado como defensivos naturais, edulcorantes (adoçantes naturais), nanocelulose e celulose bacteriana (um tipo especial de celulose com várias aplicações em pesquisas biomédicas, desde a pele artificial para queimados até a engenharia de órgãos).

Santaluz: Moradores reclamam do estado de abandono do cemitério municipal do povoado de Rio do Peixe

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SANTALUZ: CULTO DE VIGÍLIA ABRE OFICIALMENTE A PROGRAMAÇÃO DO DIA DO EVANGÉLICO

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Redação de Lairssa Freisleben, publicada pela Folha de S.Paulo – Enem 2014

Leia abaixo a redação de Lairssa Freisleben, publicada pela Folha de S.Paulo.

Publicidade Infantil: perigoso artifício

Uma criança imitando os sons emitidos por porcos já foi atitude considerada como falta de educação. No entanto, após a popularização do programa infantil “Peppa Pig”, essa passou a ser uma cena comum no Brasil. O desenho animado sobre uma família de porcos falantes não apenas mudou o comportamento dos pequenos como também aumentou o lucro de uma série de marcas que se utilizaram do encantamento infantil para impulsionar a venda de produtos relacionados ao tema. Peppa é apenas mais um exemplo do poder que a publicidade exerce sobre as crianças.

Os nazistas já conheciam os efeitos de uma boa publicidade: são inúmeros os casos de pais delatados pelos próprios filhos –o que mostra a facilidade com que as crianças são influenciadas. Essa vulnerabilidade é maior até os sete anos de idade, quando a personalidade ainda não está formada. Muitas redes de lanchonetes, por exemplo, valem-se disso para persuadir seus jovens clientes: seus produtos vêm acompanhados por brindes e brinquedos. Assim, muitas vezes a criança acaba se alimentando de maneira inadequada na ânsia de ganhar um brinquedo.

A publicidade interfere no julgamento das crianças. No entanto, censurar todas as propagandas não é a solução. É preciso, sim, que haja uma regulamentação para evitar a apelação abusiva –tarefa destinada aos órgãos responsáveis. No caso da alimentação, a questão é especialmente grave, uma vez que pesquisas mostram que os hábitos alimentares mantidos até os dez anos de idade são cruciais para definir o estilo de vida que o indivíduo terá quando adulto. Uma boa solução, nesse caso, seria criar propagandas enaltecendo o consumo de frutas, verduras e legumes. Os próprios programas infantis poderiam contribuir nesse sentido, apresentando personagens com hábitos saudáveis. Assim, os pequenos iriam tentar imitar os bons comportamentos.

Contudo, nenhum controle publicitário ou bom exemplo sob a forma de um desenho animado é suficiente sem a participação ativa da família. É essencial ensinar as crianças a diferenciar bons produtos de meros golpes publicitários. Portanto, em se tratando de propaganda infantil, assim como em tantos outros casos, a educação vinda de casa é a melhor solução.

No Dia do Professor a APLB/SINDICATO parabeniza, mostrando as ações desenvolvidas

– Entrega de carteirinhas a todos os filiados;

– Entrega de Brinde na semana pedagógica – squeeze;

-Implantação do Programa TOPA – Todos pela Alfabetização – 5 turmas;

– Adesão do Plano de Saúde União Médica – Mais de 100 vidas cadastradas;

– Continuação do Plano Odontológico BAHIA ODONTO;

– Viabilização do pagamento do PISO SALARIAL dos Professores e ABONO, pago em 3 momentos;

– Visitas a todas as escolas do município, atendendo a demandas dos profissionais de educação;

– Adesão de todas as Paralisações propostas pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação);

– Participação nos Conselhos Municipais: CME (Conselho Municipal de Educação), FUNDEB, Conselho da Merenda, COMDEMA (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente) e Comité da Dengue;

– Apoio Jurídico com 2 advogados (Dr. Claudio Morgado e Dr. Samuel Martins);

– Ativação do Programa “A VOZ DA EDUCAÇÃO” – Todas as quartas-feira, ás 17 h e 30 min;

– Descontão no Comércio Local;

– Participação em Conselho Sindical Regional e Estadual;

– Reunião Mensal da Diretoria;

– Prestação de Contas Mensal aos Filiados;

– Realização de Seminário Temático envolvendo vários municípios da região;

– Acompanhamento mensal ao Núcleo de São Domingos;

– Participação em Conferências Municipais: De Educação – Da Cultura – Da Assistência Social;

– Participação no Encontro Estadual dos Funcionários em Educação na cidade de Maracás;

– Contato com Assessoria Jurídica para elaboração do Estatuto do Magistério e do Plano de Carreira Unificado;

– Seminário sobre Previdência Social  – INSS – Aposentadoria;

– Campanha para Professora com problema de saúde;

– Participação em Congresso Estadual da APLB nos dias 24.25 e 26/10/2013;

– Participação em Encontro Nacional de Conselheiros nos dias 27, 28 e 29/10/2013;

– Participação em Congresso Nacional da CNTE em Janeiro 2014;

– Participação em Encontro das Entidades do TOPA no dia 30/10/2013;

– Realização de Mega Festa de Confraternização prevista para 14/12/2013 com direito a comes e bebe, brindes e som, tudo por conta da Entidade.

SANTALUZ: CARRO FICA DESTRUÍDO EM ACIDENTE GRAVE NA BA-120; CASAL SOBREVIVE

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SALVADOR RECEBE PROJETO DE COMPARTILHAMENTO DE BICICLETAS AINDA ESTE MÊS

De acordo com o secretário, o programa é inspirado em um modelo comum em cidades como Paris e Nova York.  No Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife já contam com sistemas semelhantes.

Também no dia 22 será inaugurado o primeiro trecho do Circuito de Lazer e Turismo. O trecho, que vai do Largo do Campo Grande ao Centro Histórico, terá, aos domingos, ciclofaixas para que os ciclistas possam circular pela rua. Separadas das vias dos carros por cones, as ciclofaixas terão largura de 2,4 m e funcionarão das 7h às 16h, aos domingos. 


Funcionamento
No dia do lançamento,  apenas cinco estações devem ser inauguradas: no Cine Glauber Rocha (Praça Castro Alves), Praça da Piedade, Campo Grande, Porto da Barra e próximo ao restaurante Barravento, na orla da Barra. Cada uma contará com dez bicicletas. 

Para usar o sistema, a primeira coisa que os interessados devem fazer é o cadastro no site do projeto, que será lançado na próxima semana, segundo o secretário. Uma taxa anual de R$ 10 será cobrada no ato do cadastramento, que será realizado com o cartão de crédito do usuário. Depois do cadastro é só ir até uma das estações onde estão as bicicletas — o serviço estará disponível das 6h às 22h.

Para retirar a bike, bastará fazer uma ligação para a central telefônica do projeto, cujo número também deve ser divulgado na próxima semana, ou usar um aplicativo para smartphones. Além disso, vai ser possível usar o Salvador Card. “As  pessoas não vão usar o Salvador Card para pagar, mas vão passar o cartão e liberar a bike”, explicou Edington. 

Cada bicicleta pode ser utilizada por até 45 minutos. Depois, deve ser devolvida. “Se a pessoa extrapolar, terá que pagar R$ 5 para cada meia hora excedida”, afirmou Edington. A taxa será cobrada diretamente do cartão de crédito — quem não tem cartão não terá como usar o sistema. 

Após a devolução, é preciso esperar 15 minutos para pegar outra bicicleta. Tudo isso porque o objetivo do sistema é que a pessoa troque de bicicleta ao chegar em cada estação. “Elas devem ser usadas para trajetos curtos. O tempo de 45 minutos é suficiente, porque o ideal é que a distância entre as estações não passe de 1 quilômetro”, afirmou o secretário. 

Mas o secretário garante que ninguém vai ter motivos para se preocupar com cobranças extras. A menos que alguém fique sem devolver a bike ou estrague alguma das peças. “No contrato, a pessoa vai ser informada  do valor da multa, a depender do que aconteça”. Ainda assim, o secretário diz que nas outras cidades nunca houve nenhum tipo de problema.

Edington afirmou ainda que, no dia do lançamento, serão disponibilizadas 30 bikes extras que ficarão em três tendas ao longo do trecho de ciclofaixa. 

Segurança
Mesmo durante a noite, as bikes permanecem nas estações. Ainda assim, Edington não teme que sejam roubadas. “O sistema é seguro. Em Recife, por exemplo, as estações foram quebradas durante as manifestações. Mesmo assim, as bicicletas continuaram no mesmo lugar”. Por outro lado, se algum vândalo roubar uma peça, a empresa fará a manutenção. 

“Esperamos que a novidade ajude a formar novos ciclistas”, afirmou o secretário. De acordo com ele, o programa inclui, ainda, campanhas de conscientização. 

“Os motoristas veem os ciclistas como intrusos. Mas, quando tivermos mais ciclistas, acredito que vai gerar uma tensão positiva e vão ter que respeitar”, analisou.

Bicicletários
Ainda de acordo com Isaac Edington, serão construídos na cidade 500 paraciclos — os suportes onde bicicletas podem ser presas. “Se vamos incentivar o uso das bicicletas, é preciso ter bicicletários. Fizemos um levantamento e descobrimos que, no Centro Histórico, por exemplo, não tem nenhum paraciclo”, disse.

Apesar de ainda não existir um prazo para a colocação de todos, o secretário informou que a expectativa é que, até o dia 22, já tenham sido implantados 50. Eles devem ficar em locais como o Porto da Barra e as quadra esportivas de Ondina e do Rio Vermelho. 

Associação de ciclistas acredita em redução no uso de carros
Desestimular o uso de carros e tornar viável a ida e vinda ao trabalho de bicicleta. Na opinião de Valci Barreto, fundador da Associação dos Bicicleteiros do Estado da Bahia, as políticas públicas de transporte deveriam dificultar o acesso de carro aos bairros de grande concentração comercial, com estacionamentos caros, e, de outro lado, estimular o uso das bicicletas. “Nós beneficiamos tanto o carro que ficou que nem menino pequeno, você deu tanto para ele que ele acha que pode tudo”, comparou Valci, que contabiliza ter participado de sete encontros internacionais de ciclistas.

Ele ressalta a importância da construção de ciclovias e ciclofaixas, mas avalia que esses espaços não são suficientes para estimular a troca do acelerador pelo pedal. “Em ruas estreitas e antigas não há espaço para ciclovias. Em todos os países que a bicicleta deu certo é porque houve educação, o carro respeita o ciclista no mesmo espaço”, ponderou.

Valci salienta que, isoladas, as ciclovias não permitem que as pessoas saiam de casa e cheguem ao trabalho sem ter que, em algum trecho, se arriscar entre os carros. Ele cobrou ainda que as empresas construam vestiários em que os seus funcionários possam trocar de roupa. Barreto ponderou a baixa contribuição da criação de faixas aos fins de semanas para a melhoria da mobilidade. “Só ajuda o ciclista que pedala por lazer”, disse.

Estado desenvolve projeto para a construção de 200 km de ciclovias
Apenas 0,9% da população usa a bicicleta como meio de transporte, conforme pesquisa de Origem-Destino realizada pela Secretaria Estadual de Planejamento. Na tentativa de aumentar esse índice, o  estado também tem o plano de aumentar o número de ciclovias na cidade.

O projeto, elaborado em 2009, prevê a reforma dos 16 km de ciclovias existentes e a construção de outros 200 km. A primeira etapa, de 86 km, teve a licitação para a elaboração do projeto executivo lançada no início do ano, mas como nenhuma empresa se manifestou, técnicos da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) estão elaborando o projeto.

O órgão não soube estimar quando a licitação da obra será realizada, mas assegurou que a primeira etapa  será entregue à população até a Copa do Mundo. Constam nessa fase o entorno da  Arena Fonte Nova, Centro Antigo, CAB, Via Expressa, além de requalificar  as ciclovias das avenidas Centenário,  Garibaldi, Paralela,  Praia da Barra dos Coqueiros e  Otávio Mangabeira.

Na licitação do Metrô de Salvador, concluída no mês passado, já há a previsão de que todo o projeto das estações deve possuir bicicletários e espaço para as bikes em vagões especiais. Os ônibus das linhas alimentadores BRTs também deverão ter compartimento frontal para o transporte das bicicletas.

Segundo a Conder, prefeitura e estado trabalham em conjunto para evitar sobreposição de projetos e falta de conexão entre os trechos construídos. “A 1ª etapa do projeto encontra-se em fase de compatibilização com outros projetos e em análise com os órgãos competentes da prefeitura”, disse o órgão, em nota oficial.

Matéria Original Correio 24h

Transtorno na Caixa Econômica Federal: Ficção ou triste realidade? – Por Enézio de Deus

1… E assim me dirigi documentalmente ao Banco Central do Brasil:

Eu, Enézio de Deus Silva Júnior, advogado (OAB-BA 20914) e servidor público vinculado ao Poder Exeutivo do Estado da Bahia, solicito do Banco Central tomada de providências cabíveis, com o máximo de urgência possível, com relação ao que relatarei – que vem constrangendo a vida de muitos cidadãos soteropolitanos.

Embora eu esteja acionando a Justiça Federal esta semana e outros órgãos/instâncias competentes, creio, em nome do respeito à cidadania e à dignidade da pessoa humana, relevante envolver o Banco Central nesta demanda, cujo lamentável fato eu me convenci de que está desrespeitando outros tantos cidadãos. Eis o fato:

No dia 8 de janeiro deste ano de 2014, dirigi-me à Agência da Caixa Econômica Federal situada no Caboatã Shopping / Bairro Imbuí / Salvador-BA, com 3 DAJEs para pagamento de taxas referentes ao registro cartoral de um apartamento que estou adquirindo pelo SHF aqui em Salvador, cujo financiamento já fora autorizado pela Caixa e com essa celebrado o devido contrato.

No próprio 7 (sétimo) Ofício, situado na Pituba, a atendente que gerou os referidos DAJEs me disse que eu só os pagaria em agências da Caixa, do Bradesco ou em suas representantes legais, como as Lotéricas são da CEF.

Resolvi ir à Agência do Imbuí (Caboatã Shopping), porque foi nela onde realizado todo o processo de financiamento do meu imóvel.

Após pegar senha e esperar uns 20 minutos ou mais, a servidora do Caixa me disse que, naquela agência, só poderiam ser pagos valores acima de R$ 700, 00 (setecentos reais). Quando questionei o porquê, ela me disse que foi una determinação verbal que todos os caixas receberam em reunião interna e que não poderia efetivar o meu pagamento. Eu pensei: “por que, no próprio ato da entrega da senha, isto não é logo informado ao consumidor – para que esse não fique aguardando em vão o atendimento? Eu disse à moça do caixa que questionaria com quem de direito isto.

Subi ao primeiro andar e, questionando pormenorizadamente à servidora Tânia (com a qual eu já havia feito uma previdência privada com a Caixa para fins de redução do juros e consequentemente do valor das minhas prestações mensais do financiamento – o que vejo muito mais como uma espécie de “venda casada”, porque muito grande é a insistência argumentativa da Caixa nesta hora), ela me disse (sem mostrar circular, nem norma escrita ou outro documento equivalente das instâncias superiores da Caixa, que eu lhe solicitei) que o procedimento adotado havia sido aquele mesmo: os caixas só receberem acima de R$ 700, 00. Eu disse que não mantinha dinheiro sobrando na conta recém-aberta na Caixa para pagar em terminal de autoatendimento e ela me sugeriu pagar na Lotérica que tinha uma unidade “tão pertinho” ali dentro do shopping mesmo. Lá fui eu.

Os leitores não acreditarão: após uns 30 minutos de fila, a atendente da Lotérica me disse que sua máquina, na maioria de casos de DAJEs, não estava fazendo a leitura dos códigos de barras e que ou eu teria que subir ao cyber (lan house) do primeiro andar para tentar imprimir novas vias do código de barras dos DAJEs para ela novamente tentar receber o pagamento, ou eu fazer o pagamento em outro lugar, de outra forma, porque a Agência Imbuí afixou um AVISO (imagem anexada neste ensaio), proibindo que elas digitassem manualmente a numeração do código de barras.

Eu, entendendo que a contradição e responsabilidade por tal constrangimento era exclusivamente da Caixa Econômica e não de uma atendente de lotérica a cumprir ordens (superiores?), retornei, às 16:16, à agência para falar com o sr. Luciano, gerente de pessoa física ao que me informaram.

Chegando à porta, vi o gesto típico de negativa do segurança de que os atendimentos do dia estavam encerrados. Para sorte minha, eu conhecia um jovem (Rafael, que se firmou em Direito pela UNEB/Salvador e me conheceu em palestra que lá ministrei), que está trabalhando nesta agência, e pedi ao segurança que o chamasse. Do vidro da agência, que separa as partes externa e interna da mesma, manifestei a minha indignação a Rafael, mesmo sabendo que a situação e a sua resolução nada tinham a ver com as atividades dele no banco, explicando-lhe o tamanho paradoxo, a fim de ele levar a situação a quem de direito pudesse resolver, já que não estavam permitindo a minha entrada na agência.

Ele pediu que eu esperasse um instante, conversou com um dos caixas (a mesma que negou receber o meu pagamento de seiscentos e alguns reais) e, em uns 3 minutos, veio para fora da agência transmitir-me absolutamente TUDO que eu já sabia: que a lotérica não podia digitar a numeração destes códigos de barras de DAJEs e que “o caixa da caixa” também não. Eu então entreguei em nas mãos dele os três boletos/DAJEs com os códigos de barra, ele pediu que eu esperasse e os levou para o pessoal do caixa, a fim de obter uma resposta precisa.

Após uns 2 minutos, o jovem fez sinal para que eu entrasse na agência, o que foi autorizado pelo segurança, eu lhe agradeci e fui para o caixa da mesma servidora que me atendeu antes de eu ir à lotérica.

3A “peregrinação” prosseguiu. Eu fiquei absolutamente em silêncio, envolto na indignação e na força de quem jamais se deixa injustiçado. Eu somente olhava firmemente a servidora, que obviamente sabia do abalo por mim sofrido e que ali seguramente estava um cidadão que, como diz a expressão, “buscaria os seus direitos”, caso não atendido.

Ela pediu ao seu colega do caixa ao lado “para ver” (imaginem! Um cidadão mendigando pagar DAJEs!) se a máquina dele lia os códigos de barras pois a dela não estava lendo. O caixa do seu colega leu os três códigos instantaneamente, sem problema algum e, quando após eu lhe entregar os valores em espécie, ele autenticou o recebimento/pagamento e me passou o troco, eu iniciei pequena aula de cidadania e de reflexão sobre direitos do cidadão-consumidor violados.

Fitei os três únicos caixas, já fechando os mesmos, e lhes disse: “imaginem vocês que, depois de todos os cansativos trâmites de financiamento e o rápido de adesão a uma previdência (o que foi feito tão agilmente pela servidora Tânia), aqui está um cidadão brasileiro como que “se humilhando” para fazer pagamentos de DAJEs e pagamentos preferenciais da própria Caixa! A ordem que vocês receberam para não receberem pagamentos inferiores a setecentos reais foi verbal ou escrita?”. A servidora que primeiro me atendeu disse-me: “nós fomos assim orientados em reunião interna; que provavelmente era algo da Caixa e eles não podiam agir de modo contrário.” Eu retruquei seriamente: “será que se eu tivesse pago a taxa de despachante a um dos funcionários que fazem este trabalho em correspondentes autorizadas de vocês, como a Imobiliária Vida por exemplo (que intermediou este financiamento e que fica aqui neste mesmo shopping), o despachante teria tido dificuldade ou transtornos como os a que eu estava sendo submetido para fazer o pagamento de tais DAJEs nesta agência? Certamente não.” Eles nada disseram e eu prossegui: “Então, no meu caso aparentemente excepcional, o caixa de vocês registrou e recebeu menos de 700 Reais, após a minha insistência. Por quê? Então não é uma questão de sistema. Então a regra pode ser facilmente quebrada.” Eu, vendo-os silentes, disse-lhes que eu só sairia daquela agência fisicamente se falasse com o gerente de pessoa física.

Após me indicarem quem era o gerente de pessoa física (era mesmo o sr. Luciano), fui a ele, que estava por detrás de um isolamento / especie de madeirite branco. Eu perguntei: “sr. Luciano? “. Ele: “pois não. …”. Eu complementei: “quero falar com o sr. sobre algo sério.” Ele, do jeito que estava, impávido, em sua cadeira e mesa, disse: “pode falar daí mesmo.” Eu, embora em posição desconfortável (meio torto, tendo que virar para o lado para o gerente me ver – porque eu  estava na verdade de frente a uma servidora, até imaginando incomoda-la -, expliquei-lhe todo o ocorrido e fiz os mesmos questionamentos: onde estava a norma ou orientação de os caixas da agência não receberem menos de 700 reais de pagamentos e o porquê de, em vão, ter ficado 30 minutos numa fila de lotérica para não ser resolvido nada.

Ele me disse que a recomendação de não receber menos que 700 era interna, que não poderia me passar e que veio de Brasília, da superintendência da Caixa. E que, com relação a não ter conseguido pagar na lotérica, a atendente agiu corretamente, pois não há devolução ou acarreta muito trabalho o estorno em caso de digitação errada de qualquer número do código, principalmente se de DAJEs. Por isto, a lotérica está proibida de fazê-lo (daí eu ter fotografado este AVISO que integra uma das imagens anexadas). Prosseguiu, imaginando ou enganando-se de que eu estivesse concordando com ele, explicando o mesmo refrão do “vivil furado” que eu já estava cansado de ouvir: que se o caixa da atendente da lotérica não conseguiu ler o código, eu teria que tentar pagar em outro local, de outra forma ou reimprimir os boletos para nova tentativa – o sr. Luciano complementou.

Agora, foi a vez da minha pequena aula de questionamentos cidadãos ao gerente: “sr. Gerente, o que justifica expor um cidadão a um itinerário de constrangimentos de tal vergonhosa natureza, se, no próprio DAJE, está escrito: “para pagamento na Caixa ou uma de suas representantes?” Será que se eu não conhecesse o jovem Rafael, eu teria conseguido entrar na agência para conversar com ele e buscar precisas respostas ou fazer aqueles questionamentos? Eu disse que certamente não. E lhe disse que, como inarredável defensor da dignidade humana e professor de Direitos Humanos, era numa hora daquela que eu pensava num cidadão ou cidadã humilde, de zona rural ou urbana, sem embasamento crítico-educacional para questionar ou reivindicar, o que faria ou como seria tratado.

Encerrei a “aula” dizendo-lhe que, ante um panorama tão simples mas paradoxal e constrangedor daquele, eu jamais atenderia à sugestão-convite da servidora Tânia de migrar a minha conta-salário do Banco do Brasil Estilo (BB Estilo) para aquela agência ou para qualquer outra da Caixa, terminando a minha fala com a informação de que eu processaria a CEF perante a Justiça Federal, solicitando ao Judiciário, mesmo que eu não receba danos morais, três urgentes providências: 1. O cancelamento da previdência à qual aderi (após magistral diálogo convincente) com reembolso total do que paguei/investi; 2. O cancelamento da conta aberta naquela agência para fim de desconto mensal das prestações do apartamento, a fim de eu pagar via Banco do Brasil ou, não sendo possível no BB, em desconto automático em minha folha de pagamento do Estado – o que tenho certeza ser plenamente possível. E fui embora, sentando numa banca do shopping Caboatã para escrever este “ensaio-desabafo”.

2Atos como este, embora nos atormentem momentaneamente, servem-nos de renovação na inarredável luta pelos nossos direitos, por mais aparentemente ínfimos que sejam; porque, em verdade, não existem grandes ou pequenos direitos, na medida em que a violação a qualquer deles fere a nossa dignidade. Por isto, ainda que custe a minha vida física, luto pelo que me é de direito, porque, se eu não o fizer, estarei abrindo mão de parte da minha integridade e, sem essa, eu não mais seria um pleno Enézio de Deus. Eu seria o que nunca serei: um “meio Enézio”, acostumado em ver, por exemplo, a sua grama injustificadamente arrancada ou assistir a um desvalido ser injustamente humilhado.

Mesmo perplexo, agradeci a Deus pela renovação de forças promovida naquele dia – que encerrou, para mim, não com “chave de ouro” (porque essa representa o grande capital). Encerrou com “chave de dignidade”; ou seja: com “chave de grito” contra toda forma de desrespeito às cidadãs e aos cidadão brasileiros, dos quais, honrosamente, fui porta-voz naquela tarde e o serei em todos os desdobramentos deste fato, com relação aos quais eu os manterei informados.

Enézio de Deus, natural de Retirolândia-BA, é escritor, compositor, médium, advogado e servidor público vinculado ao Poder Executivo do Estado da Bahia. Contato: [email protected]

Catálogo Metal Boas Novas

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Santaluz: Rompimento de cabos em frente à prefeitura pode ter provocado blecaute da TIM; município está sem sinal há mais de 24h

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