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Foto: Divulgação

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quarta-feira (22) que seu partido não pode ficar na base governista até a véspera das eleições presidenciais de 2018, quando a sigla pretende lançar candidatura própria. “O que não tem condição é achar que o PMDB vai ficar no governo até o último dia antes das eleições e depois vai sair com candidatura própria para criticar um governo do qual faz parte. Já fiz minha pregação política, minha militância partidária. Vou pregar no Congresso que o PMDB saia do governo”, disse. A declaração foi feita antes da missa que antecedeu o velório do ex-prefeito do Rio de Janeiro, Luiz Paulo Conde, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo. Apesar de dizer que “divergências são normais entre companheiros”, Cunha comentou que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), se posicionou a favor da aliança devido às dificuldades financeiras que ele vive no estado. “É natural que queira manter o vínculo [com o governo]”, disse ele, que ressaltou que não rompeu com o Planalto “buscando apoio de quem quer que seja”.

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