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Foto: Divulgação

A determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) de tornar optativo o uso do extintor para carros de passeio e caminhonetes dividiu opiniões. O órgão anunciou a decisão na última quinta-feira, 17 de setembro, e confirmou que a obrigatoriedade será restrita aos veículos utilizados para transporte de passageiros, caminhões, micro-ônibus e veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis. A decisão foi benéfica na avaliação dos condutores. De acordo com a Agência CNM, a explicação seria em razão do alto custo do equipamento e de sua pouca utilização. A sustentação foi baseada em dados do Contran que apontam que 800 veículos cobertos por seguro tiveram o incêndio como causa. Entretanto, apenas 24 dos condutores envolvidos utilizaram o extintor. O número representa 3% da totalidade. Apesar disso, o Corpo de Bombeiros não viu a mudança com bons olhos. A corporação entende que o extintor é de grande importância para ser utilizado em caso de emergência e combater o princípio de vários tipos de incêndios.  Nesse contexto, acredita que a decisão deve ser vista com cuidado. Outros que discordam da determinação são as empresas que se prepararam para as vendas de extintores e os condutores que já adquiriram o equipamento. Eles alegam prejuízos com os gastos da compra dos extintores. Nos próximos dias, as autoridades de trânsito deverão fiscalizar os extintores nos veículos em que seu uso é obrigatório. O condutor que não estiver com o extintor ou com o equipamento com validade vencida será multado em R$ 127,69 e perder cinco pontos na carteira de habilitação.

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