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Do total de confirmações, 47 têm histórico de dengue, zika ou chikungunya | Foto: Divulgação

Em quatro dias, o número de paciente que contraíram a síndrome Guillain-Barré subiu de 42 para 49 na Bahia e a quantidade de casos notificados passou de 76 para 101, de acordo com balanço da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), divulgado na noite desta sexta-feira (17), com base nas informações da Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde (Suvisa). De acordo com o G1, uma mulher de 26 anos já morreu vítima da doença no estado. Segundo a Sesab, dentre os 49 casos confirmados, 47 têm histórico de dengue, zika ou chikungunya. Dos notificados, em 23 pacientes a síndrome foi descartada, 24 continuam em investigação e cinco casos são de outros eventos neurológicos. Salvador tem o maior número de pacientes com a síndrome – 38 dos 49 confirmados. O próximo boletim será divulgado na terça-feira (21) pelo governo. O número de leitos reservados na Bahia só para receber pacientes com a síndrome saiu de 18 para 36, segundo o governo estadual. Além disso, o governo informou que pediu ao governo federal um aporte de R$ 15 milhões para enfrentamento das epidemias. O projeto de combate e contingência foi submetido há 60 dias. 

A doença – A Síndrome Guillain-Barré é uma doença neurológica rara, que não tem causa definida, mas pode ser associada a doenças virais. Ela causa fraquezas ascendentes e paralisias flácidas, que costumam começar pelos membros inferiores e podem atingir as vias respiratórias. De acordo com informações do Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem 35 procedimentos para tratamento da síndrome, entre diagnósticos, clínicos, cirúrgicos, de reabilitação e medicamentos.

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