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Bunker onde a Polícia Federal encontrou os R$ 51 milhões atribuídos a Geddel (Foto: Divulgação/PF

Bunker onde a Polícia Federal encontrou os R$ 51 milhões atribuídos a Geddel | Foto: Divulgação/PF

Em depoimento à Polícia Federal, o assessor Job Ribeiro disse que contava dinheiro na casa da mãe do ex-ministro Geddel Vieira Lima. As informações são da TV Globo. Job trabalhou com o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel, e teve as digitais encontradas nas cédulas dos R$ 51 milhões que a polícia descobriu em um apartamento atribuído ao ex-ministro. A polícia investiga se Geddel, que está preso em Brasília, era dono ou intermediário da fortuna. Job chegou a ser preso, mas foi solto após pagar fiança. À PF, ele disse que, com “maior frequência a partir de 2010”, recebia o dinheiro de Geddel para contar na casa da mãe do ex-ministro. Segundo Job, as quantias variavam de R$ 50 mil a R$ 100 mil e chegavam em pacotes de papel pardo. Às vezes, segundo ele, as cédulas apareciam soltas ou envoltas em fitas. O assessor afirmou que não sabia de onde vinha o dinheiro e nem para onde era enviado depois. Ele disse que a contagem era feita em uma sala reservada, que funcionava como uma espécie de gabinete. Segundo o Estadão Conteúdo, Job relatou também que contava dinheiro de um posto de combustível no bairro de Stella Maris, em Salvador, pertencente a Lúcio Vieira Lima, fechado já há mais de um ano para reforma. Nesse caso, “os valores contabilizados giravam em torno de R$ 10.000,00 a R$ 15.000,00”. Às vezes era ele quem buscava, às vezes um motorista, e, em outra ocasião, integrantes da própria família de Geddel. O dinheiro, diz Job, “era depositado em conta vinculada ao próprio posto no banco Bradesco”.

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