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Por g1 BA

Imagem: Reprodução/TV Bahia

Um homem foi preso em flagrante por suspeita de fraudar documentos para conseguir registro profissional de médico, na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), na tarde desta segunda-feira (29), no bairro da Barra, em Salvador.

A identidade do suspeito não foi divulgada. De acordo com o Cremeb, os documentos apresentados indicam que o homem tem 60 anos e é natural de Senhor do Bonfim, no norte da Bahia.

Ainda conforme o Conselho Regional de Medicina, a Polícia Militar (PM) foi acionada após uma servidora verificar que os documentos utilizados pelo homem eram falsos. Ele já havia tentado se inscrever anteriormente com um diploma falso de uma universidade que funciona no Rio de Janeiro. No diploma falso, a informação é de que ele concluiu o curso de medicina em 16 de dezembro de 2005, com colação de grau em 13 de janeiro de 2006.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado como tentativa de estelionato. Os documentos apreendidos vão passar por exames periciais para comprovar a autenticidade.

Denúncia de atividade sem registro

Uma mulher denunciou ter sido vítima de um golpe do homem que foi preso em flagrante por suspeita de fraudar documentos para conseguir registro profissional de médico em Salvador.

Em entrevista à TV Bahia, a mulher, que preferiu não se identificar, disse que o homem é dono de um curso técnico de enfermagem que ela fez e nunca recebeu o diploma, porque a instituição de ensino não tem registro.

“Ele dava aulas, sim. Tanto que a primeira matéria, que era de Ética, e a segunda, Psicologia, quem ministrou foi ele. (…) Por conta do fato dele estar sempre criando CNPJ novo, não sei como ele consegue fazer isso, a Justiça não conseguiu descobrir os bens que ele possui”, disse a denunciante.

A mulher detalhou que ao tentar transferir o curso de técnico de enfermagem para outro estabelecimento, descobriu que o local não tinha autorização para emitir registro da atividade e possuía vários processos judiciais de outros alunos.

A vítima disse também que quando os alunos descobriam que a graduação não tinha autorização para funcionar, mudavam para outro estabelecimento.

“Quando iam questionar que verificaram que o curso não tinha registro, saía, ia para outra instituição, começava do zero, processava ele e até hoje ficou por isso mesmo”, afirmou a mulher.

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