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Foto: Reprodução

Identificada na Bahia, pela primeira vez, em setembro do ano passado, quando houve 200 notificações, com cinco confirmações em Feira de Santana, a febre chikungunya continua a avançar na Bahia. Segundo informações do Correio, de setembro até a primeira semana de abril, foram 5.005 casos notificados em 119 municípios. Desses, 38 notificaram mais de cinco casos suspeitos. Em primeiro lugar, continua Feira de Santana, com 1.878 notificações. Logo em seguida, e com maior incidência em 2015, vem Riachão do Jacuípe, no nordeste do estado, com 1.631 casos, e Valente, na mesma região, com 409 ocorrências. Com 180 registros, Salvador aparece em quarto lugar. Segundo a infectologista Ceuci Nunes, diretora do Hospital Couto Maia, a situação deve piorar, já que o sorotipo da chikungunya é diferente dos quatro da dengue, os quais, normalmente, só causam uma infecção nas pessoas. “O brasileiro não tem proteção contra a chikungunya, por isso, é normal esperar que se espalhe. Chikungunya, em geral, não mata. Já a dengue pode matar, ainda que seja raro”, alerta. Apesar do aumento dos casos em Salvador, não há epidemia de chikungunya, de acordo com a  Secretaria Municipal da Saúde. De janeiro a abril deste ano, foram 54 notificações. Além disso, no total, apenas seis casos foram confirmados até aqui: três em 2014 e mais três este ano. “Os três primeiros eram de pessoas que estiveram em Feira de Santana, enquanto os três últimos eram de pessoas que contraíram em Riachão do Jacuípe”, explica Ênio Soares, coordenador da vigilância epidemiológica.

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