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Por g1 e TV Globo

Foto: Paulo Whitaker/Reuters

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse na quarta-feira (8) que o governo federal aprofundará o debate sobre a política de preços da Petrobras nas próximas semanas.

Silveira pontuou que o governo ainda não definiu nenhuma mudança na atual forma de precificar os produtos da empresa e que a discussão será feita “com muita cautela”.

Alexandre Silveira deu a declaração a jornalistas após ser questionado sobre eventual mudança na forma da empresa com participação estatal precificar os combustíveis.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já afirmou que não iria manter o preço da gasolina “dolarizado”. Atualmente, a Petrobras define os preços dos combustíveis refinados levando em consideração o preço cobrado pelo petróleo no mercado internacional.

“O que o presidente, sem dúvida nenhuma quer, sempre se manifestou na possibilidade de uma revisão no plano de investimentos da Petrobras, isso sim. Agora, política de preço acho que é uma discussão que vai se aprofundar no governo nas próximas semanas e não tem absolutamente nada ainda que possa ser afirmado que é uma realidade de uma decisão do governo”, disse.

O ministro afirmou que a questão é uma preocupação de Lula e de todo o governo, mas o desenho da nova política ainda não foi formatado até o momento.

“É uma pauta muito sensível e tem que ser debatida com muita cautela muita profundidade porque nós vivemos num mundo globalizado.”

O ministro defendeu um debate amplo sobre a adoção da paridade de preços nos valores cobrados pela Petrobras nos combustíveis. Segundo ele, é preciso diálogo para chegar “a um bom termo” para “impulsionar” e “criar condições” para o crescimento do Brasil.

“Acho que a questão da paridade tem que ser discutida com transversalidade, com ministério da economia, ministério de Minas e Energia, até que o presidente da República tenha a posição de todos e arbitre sobre a melhor política porque toda política de preço quando se trata de um mundo globalizado ela tem causas e consequências”, afirmou o ministro.

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