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Foto: Divulgação

A Justiça Federal do Paraná recebeu nesta quarta-feira (24) um habeas corpus preventivo para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não seja preso na Operação Lava Jato. O pedido, feito às 16h20, visa evitar a detenção mesmo que haja o pedido do juiz federal Sergio Moro, responsável pela operação. Segundo a Folha de São Paulo, a informação foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, mas o Instituto Lula negou que a solicitação tenha partido do ex-presidente. O grupo alega que qualquer pessoa pode ter feito o pedido. No entanto, de acordo com O Globo, a solicitação foi feita pelo consultor Mauricio Ramos Thomaz, em uma ação que envolve o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, e cita como assuntos relacionados “lavagem” ou “ocultação de bens, direitos ou valores oriundos de corrupção”. Nos últimos anos, outros casos de repercussão tiveram ações assinadas pelo mesmo nome. Em 2012, Maurício Thomaz entrou com um pedido de habeas corpus em favor de Simone Vasconcelos, ré no processo do mensalão. Segundo ele, Simone está sofrendo “constrangimento ilegal” ao ser condenada por um “crime inexistente”, no caso, lavagem de dinheiro “em continuidade delitiva”. Ele também já entrou com ações a favor de Kátia Rabello e do jornalista Diogo Mainardi. Em março de 2014, encaminhou ao Senado uma representação contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo julgamento do mensalão. Em conversas, Lula teria se mostrado preocupado com uma possível prisão por não ter mais foro privilegiado. Desde o fim de 2014, já havia rumores de que caso Marcelo Odebrecht fosse preso, o ex-presidente, próximo ao executivo, “cairia” também. 

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