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Juiz de Tucano pode ser alvo de processo por incidente com PMs na Vaquejada de Serrinha

Do Bahia Notícias
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Foto: Leitor BN / WhatsApp

Um incidente ocorrido na Vaquejada de Serrinha, na região sisaleira, entre um juiz e policiais militares chamou a atenção nas redes sociais. A confusão ocorreu na noite deste domingo (4). Imagens mostram o juiz Paulo Ramalho Passos de Andrade Campos Neto e policiais em um dos espaços da festa. A primeira versão contada é que Ramalho teria dado voz de prisão a um policial por conta de o militar ter se recusado a fazer a segurança particular do magistrado no evento. A informação é contestada por Ramalho. Segundo ele, o pedido partiu da suspeita de alguém que poderia atentar contra a segurança do juiz, que atua no combate ao crime na região. “Eu fiquei receoso e fui até o posto da Polícia Militar para que uma guarnição me acompanhasse até o local só para que o suspeito saísse perto de mim. Chegando ao local, o capitão que me atendeu disse que não iria enviar a guarnição. Em nenhum momento eu pedi segurança privada. Eu pedi apoio da Polícia Militar como qualquer juiz ou cidadão”, explicou o magistrado em entrevista ao Bahia Notícias. Ramalho conta ainda que logo depois no posto policial foi desrespeitado novamente, e com xingamentos, por outro capitão. “Outro capitão se dirigiu a mim e me xingou, com palavras de baixo calão e ficou me encarando por quase dois minutos de forma intimidadora ”, relata. “Não entendi até agora o motivo de desrespeito tão grande. Não sei se foi uma retaliação porque tenho uma atuação muito firme na área criminal em ações até com policiais militares”, completa.

Por conta do incidente, Paulo Ramalho, da comarca de Tucano, também na região sisaleira, pode ser alvo de uma representação na Corregedoria do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por abuso de autoridade, ao pedir a prisão do capitão da Polícia Militar Juraci Cunha, por negativa de escolta. O pedido poderá ser impetrado pela subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Serrinha. Ao Bahia Notícias, o presidente da subseção, Sabino Gonçalves, afirmou que, de fato, o magistrado estava no Parque Maria do Carmo, na Vaquejada de Serrinha no último domingo (4), e que estava supostamente embriagado. Segundo Sabino, o magistrado pediu escolta policial no evento e estava acompanhado de mais um juiz, dois promotores e duas acompanhantes. O ingresso de Paulo Ramalho no evento, segundo informações repassadas ao Bahia Notícias teria sido na base da “carteirada”, fato negado também pelo juiz.

Ainda conforme informado, a polícia militar fez a escolta de Paulo Ramalho por algum tempo no evento, até que o efetivo precisou ser remanejado para outro local da festa, para fazer uma ronda. “O juiz, nesse meio tempo, se sentiu ofendido por ter ficado sem escolta, foi até o batalhão da PM, e aí começou o desentendimento com o capitão, dizendo que foi ofendido na moral dele enquanto magistrado, de ter ficado no evento sem escolta da polícia”, explica Sabino. A delegada que estava de plantão, e que acompanhou o caso, entendeu que não cabia a prisão em flagrante, e foi lavrado um termo circunstanciado de ocorrência contra o capitão, pois seria um crime de menor potencial ofensivo. Sabino Gonçalves afirmou que assim que a Ordem tiver informações mais precisas sobre o caso abrirá a representação. Ao Bahia Notícias, Sabino afirmou que o magistrado “estava exigindo algo que não era direito dele naquele momento”. “Ele não estava no exercício da profissão. As imagens demonstram que, em todo momento, a polícia estava obedecendo as exigências dele, até que ele se excedeu”, pontua. Se a representação for aberta e aceita pelo TJ, o juiz pode sofrer sanções penais como censura, advertência ou suspensão.

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comentário(s)

7 respostas para “Juiz de Tucano pode ser alvo de processo por incidente com PMs na Vaquejada de Serrinha”

  • liwelton says:

    Acho que deveríamos ter mais prudência e aguardar as apurações sobre o ocorrido. Há mais de um vídeo e não parece que essa história esta bem contata.

  • JOSE PLINIO DE OLIVEIRA says:

    Tenho pensado nos últimos tempos que em face das degradações deploráveis em que se acham as instituições públicas oficiais, chegando a deploráveis descréditos, autoridades constituídas não comprometidas com práticas de corrupções, narcotráficos, pedofilia e promiscuidades homossexuais desregradas e depravadas deviam precaver-se de exposições a execrações públicas em ambientes abjetos. EU NÃO SEI AINDA SE VAQUEJADA É UM AMBIENTE PARA UMA AUTORIDADE QUE SE RESPEITA. Salvo melhor juízo. O certo é que a Instituição Polícia Militar não é lacaia de quem quer que seja, ela tem compromisso com a segurança pública de toda a sociedade, e não com vaidades e arrogâncias de privilegiados. Estive por muito tempo na do Rio de Janeiro. E a propósito, lembro-me de experiências repugnantes com magistrados e demais autoridades públicas homossexuais que iam na calada da noite assediar garotos de programas – principalmente marginais – na Cinelândia, no Passeio Público e no entorno do Bar Amarelinho. Eu trabalhava na noite carioca e tive embates terríveis com magistrados promíscuos que se atreviam impor o “Sabe com quem está falando!” Quando os surpreedíamos despidos no Aterro do Flamengo mantendo relações homossexuais com marginais. o certo é que O BURACO É MAIS EMBAIXO!!! Autoridade que se respeita não sofre desacato de policial militar q

  • JOSE PLINIO DE OLIVEIRA says:

    Eu quero dizer no final do comentário anterior que autoridade constituída que se respeita não sofre desacato de policial militar que se respeita e honra a farda e a missão que abraçou.

    José Plínio de Oliveira

  • Dá mesma forma que um juiz deu um ordem o policial militar pra fazer sua segurança por que se sentia ameaçado de possíveis pessoas que poderiam atenta com sua segurança ,vou citá uma claro exemplo se o comandante geral da PM BA tivesse na festa e desse um ordem ao policial graduado na situação do juiz,simplesmente o policial iria se dirigir ao se superior e iria sim senhor o precisa de quantos polícias ( mora da história manda que pode e obedece que tem juízo e mais e em situação alguma essa ordem ou de juiz ou um oficial da maior, so nao se cumpri ordem absurda… TSA

  • JOSE PLINIO DE OLIVEIRA says:

    O FATO É QUE: PODE SER O COMANDANTE GERAL DAS PROFUNDEZAS DO INFERNO! AUTORIDADE PÚBLICA NESTE PAÍS TEM QUE SE RESPEITAR! As instituições estão se degradando e perdendo a credibilidade de forma surpreendente, perante a população mais oprimida. O homem comum não consegue acreditar nas instituições públicas oficiais deste Brasil. Por quê? Ou este Brasil se respeita, ou vira logo zona. Vivemos em uma era de Estado Islâmico, de Al Qaeda, de Terroristas ultra radicais, de Lobos Solitários e, pasmem, de jovens brasileiros simpatizando com aqueles grupos radicais. Será que esses jovens brasileiros podem estar buscando referências morais no terrorismo islâmico porque as autoridades brasileiras estão dando exemplos éticos e morais acima de qualquer suspeita, e inspirando as gerações jovens contemporâneas deste país a seguirem seus exemplos? O cidadão comum não é capaz de presumir as tragédias que ocorrem nos quartéis das polícias militares. Quando servi no 2.º Batalhão da Polícia Militar, no bairro de Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, um colega soldado matou um oficial e um outro pediu baixa para não morrer – era o 2.º da lista – um outro colega perpetrou um atentado contra o gabinete do comandante e logo fui informado de que um grupo de colegas planeja um atentado no quartel com 600 gramas de material radioativo alternativo. Um colega chegou a me dizer que era tão fácil obter aquele material nefando quanto um cigarro de maconha ou um papelote de cocaína. Então eu saí feito um otário intercedendo junto aos companheiros que não praticassem aquela tragédia. HOJE ARREPENDO-ME AMARGAMENTE. Eu sou um indivíduo de origem caatingueira, do sertão baiano, e era de uma bondade e um ingenuidade que comovia os colegas ditos “cariocas da gema”. Eles gostavam de mim; e como eu lia muito como o faço ainda, eles tinham um certo respeito, apesar dos meus grandes defeitos. O certo é que tirei grandes lições daquele tempo, mas a principal delas é que autoridade pública tem que se respeitar, para que o cidadão comum respeite as Leis; sob da pena da autoridade provocar uma hecatombe com os seus comportamentos levianos e promíscuos; dadas as turbulências sociais e culturais do tempo presente.

    José Plínio de Oliveira

  • Demerval says:

    Hoje e sempre, os magistrados agiram com compromisso, são ameaçados e as vezes executados por quem não aceitam as penas impostas por eles. Eles cumprem as leis, e são pessoas normais que podem exercer a liberdade de ir e vir. Em caso de suspeita, todo cidadão pode pedir segurança, mais ainda, um magistrado que julga nos termos da lei, jamais poderá se inibir de pedir força policial para sua segurança ou de outrem, ainda que esteja num shopping, estádio de futebol ou festa de vaquejada. Pagamos os salários das forças de segurança para promover a segurança de todos, não cabendo escolher a quem deve proteger. O militar ao prestar juramento declara: defenderei…. Com o sacrifício da própria vida. Brasil!!!

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