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Foto: Reprodução/PCS

Dezessete presos apontados pela polícia como sendo os líderes da rebelião no pavilhão 10 do Conjunto Penal de Feira de Santana, que durou mais de 18 horas, foram transferidos nesta terça-feira (26), para o Presídio de Segurança Máxima de Serrinha, o ‘cebolão’. A transferência ocorreu 24 horas após o final do motim, que resultou na morte de 9 detentos e ferimentos em mais 4. Segundo a polícia, a rebelião foi motivada por uma disputa entre facções rivais. Os nomes dos presos transferidos não foram divulgados pela direção da unidade, que tem capacidade para abrigar 608 detentos e está com cerca de 1.500. No pavilhão 10, a capacidade é para 152 e abrigava até o último domingo, 340. De acordo com o secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor Duarte, a polícia conseguiu chegar aos lideres ou cabeças da rebelião através de depoimentos colhidos entre os detentos e familiares, que permaneceram mais de 18 horas como reféns. “Não há registro em nenhuma unidade da Bahia de rebelião em dia de visita e mantendo os próprios familiares como reféns. Foi algo inédito e com requinte de crueldade enorme, estamos ainda lamentando o que ocorreu”, disse. Nestor Duarte informou ainda que uma sindicância interna foi instaurada para apurar como as três armas de fogo e algumas facas entraram no pavilhão. “Queremos ter esta informação. Está bem claro que elas entraram de forma criminosa ou negligente, mas estamos apurando também com a polícia civil que instaurou inquérito policial, para que os culpados sejam responsabilizados”, afirmou. Informações do Portal Clériston Silva.

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