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Por G1

Foto: Luis Fortes/MEC

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou à TV Brasil que a “universidade deveria, na verdade, ser para poucos, nesse sentido de ser útil à sociedade”. Ele defendeu que as verdadeiras “vedetes” (protagonistas) do futuro sejam os institutos federais, capazes de formar técnicos.

“Tenho muito engenheiro ou advogado dirigindo Uber porque não consegue colocação devida. Se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque tem uma demanda muito grande”, disse Ribeiro, em entrevista ao programa “Sem Censura”, na noite de segunda-feira (9).

O ministro abordou a política de cotas em instituições de ensino superior, alegando que “a crítica que havia no passado, de que só ‘filhinho de papai’ estuda em universidade pública, se descontrói com essa lei”. “Pelo menos nas federais, 50% das vagas são direcionadas para cotas. Mas os outros 50% são de alunos preparados, que não trabalham durante o dia e podem fazer cursinho. Considero justo, porque são os pais dos ‘filhinhos de papai’ que pagam impostos e sustentam a universidade pública. Não podem ser penalizados.”

O ministro também criticou parte dos professores da educação básica. Segundo ele, há docentes que agem “com viés político-ideológico” e prejudicam a volta às aulas presenciais. “Infelizmente, alguns maus professores (a grande maioria está querendo voltar e se preocupa com as crianças) fomentam a vacinação deles, que foi conseguida; agora [querem a imunização] das crianças; depois, com todo o respeito, para o cachorro, para o gato. Querem vacinação de todo jeito. O assunto é: querem manter escola fechada”, disse. Milton Ribeiro também afirmou que precisa contar com a “sociedade civil organizada” para que haja a retomada das atividades.

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