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As terras onde está localizada a maior mina de diamantes do mundo, com potencial mineral de mais de 1,7 milhão de quilates e uma produção anual estimada em 225 mil quilates, no município de Nordestina, região sisaleira, a 340 km de Salvador, também são ricas em sítios arqueológicos e pinturas rupestres. A descoberta dos primeiros fósseis no município aconteceu no povoado de Gameleira, no final de 1987, quando era efetuada a limpeza de uma aguada pelo DNOCS. Na época, uma equipe da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS e do Museu de Geologia da Bahia, recolheu alguns fósseis, mas não mais voltaram a fazer pesquisas. A partir daí foram encontrados mais sítios arqueológicos em outras regiões do município, sempre em limpeza de tanques. Nordestina conta com cinco desses sítios nas localidades de Gameleira, Fazenda Quiba, Tanquinho, Lagoa dos Bois e Fazenda Picada e dois de pinturas rupestres na Fazenda Passarinho e Povoado de Angico. Os fósseis encontrados são de mastodonte (mesma família do elefante), preguiça gigante, animal que poderia chegar a quatro metros de altura, tatu gigante (Clipitodonte) quase do tamanho de um fusca e toxiodonte, animal parecido com hipopótamo. Esses são os fósseis mais encontrados. Também foram localizados dois sítios com pinturas rupestres – Fazenda Passarinho e povoado de Angico. Com informações da Tribuna da Bahia.

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