Bispo foi apelidado pelos alemães como “servidor mais caro de Deus”

O Vaticano ordenou nesta quarta-feira (23) que o bispo alemão acusado de gastar com luxo deixe a diocese por um “período indeterminado”, após o escândalo provocado pelo custo de sua residência.

Tebartz-van Elst, de 53 anos, foi acusado de ter realizado a construção de uma onerosa sede episcopal, com museu, sala de conferências, capela e apartamentos privados. O projeto, decidido por seu antecessor, custava 5,5 milhões de euros, mas os gastos da obra aumentaram notavelmente, alcançando 31 milhões de euros. Segundo os meios de comunicação alemães, o religioso gastou para sua banheira pessoal 15 mil euros, sem falar de uma sala de jantar de 63 metros quadrados de quase 3 milhões de euros.

Em setembro, o Vaticano enviou a Limburgo o cardeal italiano Giovanni Lajolo, que deve elaborar um relatório. O caso do “servidor mais caro de Deus”, como foi apelidado, gera muito interesse na Alemanha, país onde as igrejas se beneficiam de um imposto, razão pela qual gozam de fundos consideráveis. A Igreja Católica alemã, entre as mais ricas do mundo, costuma financiar muitas associações, escolas, missões e projetos de desenvolvimento. (G1)

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