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Por Andréia Sadi

Prédio da Petrobras no Rio de Janeiro | Foto: Sergio Moraes/Reuters

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, disse que a empresa vai fortalecer medidas de combate ao assédio após tomar conhecimento de relatos de mulheres.

Em mensagem divulgada no sábado (1º), Prates afirmou que tomou conhecimento “de novos relatos, além dos anteriormente divulgados, de que mulheres que, em diferentes momentos da história da companhia, viveram situações de assédio, constrangimento e violências por gênero.”

De acordo com Ancelmo Gois, colunista do jornal “O Globo”, petroleiras embarcadas estariam colocando cadeiras atrás da porta antes de dormir.

Na mensagem, Prates afirmou que se solidariza com as mulheres que foram vítimas e que fez uma reunião com com alguns gerentes executivos para propor ações mais firmes e célebres de enfrentamento.

Prates não detalhou nem mencionou nenhum caso em específico no texto.

“Em breve divulgaremos a nossa força de trabalho novas medidas de fortalecimento da prevenção e combate ao assédio”, diz um trecho da mensagem.

Em vídeo divulgado no início do mês, para celebração do Dia Internacional da Mulher, Prates afirmou que solicitou uma análise dos mecanismos de prevenção e combate ao assédio e discriminação nos ambientes de trabalho.

“Trabalharemos também para ampliar a representatividade das mulheres na Petrobras, fazendo com que a empresa seja um ambiente de trabalho cada vez mais atrativo para elas desde o momento do processo seletivo, em todas as funções da base ao topo. Mas além de aprimorar os processos da empresa, é preciso um compromisso firme, coletivo, de não tolerar nenhuma atitude de assédio ou discriminação”, disse Prates no vídeo.

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